A seis meses das eleições, as pesquisas apontam para a polarização entre Lula e Bolsonaro, dois populistas que prometem manter a economia estatizada, sem a modernizante privatização, exatamente para poderem dar continuidade ao que sempre fizeram: lotear os cargos das estatais para os partidos da base no Congresso, especialmente Centrão, o que resultou no mensalão e petrolão (lulopetismo) e no bolsolão do MEC, orçamento secreto e rachadinhas (bolsonarismo). Para romper esse descalabro onde a corrupção trava nosso desenvolvimento, surge a necessária candidatura da terceira via. Estão no páreo apenas João Doria e Simone Tebet. Sergio Moro será deputado ou senador. Eduardo Leite tornou-se dissidente no PSDB, apesar de ter sido derrotado nas prévias, cujo resultado é inquestionável e avalizado pela direção nacional do partido.
Consenso
Ao deixar o governo de SP e reafirmar a candidatura presidencial, Doria revelou que há um acordo entre os partidos da terceira via para que até 18 de maio haja consenso de que o nome que estiver melhor avaliado por meio de pesquisas seja escolhido como o candidato desse núcleo (PSDB, MDB, União Brasil e Cidadania). O Podemos também deve entrar.
Força
Juntos, esses partidos têm em torno de 130 deputados e mais de R$ 1,5 bilhão em recursos do fundo eleitoral. Um dos primeiros a sugerir a união da terceira via foi o ex-presidente Michel Temer, em entrevista à ISTOÉ. Ele sugeriu que antes de lançar uma chapa única, o grupo deveria formular um plano de governo, com metas para saúde e educação.
Fonte: Germano Oliveira/IstoÉ
Foto: Divulgação
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.