Na sessão em que a Câmara rejeitou a urgência da tramitação do projeto, Giovani Cherini defendeu que votação ocorra após a eleição.
Foi o caso de Giovani Cherini (PL-RS), que admitiu que, caso aprovado, o PL pode tirar a possibilidade de vitória do presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Somos contrários à urgência porque o projeto não pode ser votado agora, tem que ser votado após a eleição. Esse projeto é o endereço certo para retirar a possibilidade do Bolsonaro ganhar no primeiro turno“, afirmou.
“Esse é o endereço: quando o STF está a favor, quando o TSE está a favor, quando a mídia principal está a favor e o PCdoB está a favor, nós temos que ser contrários”, acrescentou o bolsonarista.
Já a deputada Bia Kicis (PL-DF) disse que a proposta promove a censura.
Por 249 votos a favor e 207 contrários, o pedido de urgência foi rejeitado. Eram necessários 257 votos, apenas oito a mais, para aprová-lo e levar a proposta diretamente ao plenário.
Isso significa que os parlamentares optaram pela tramitação mais longa do texto, com análise por outras comissões — a proposta foi elaborada por um grupo de trabalho.
Fonte: Carta Capital
Foto: Reprodução
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.