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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

SENADOR AROLDE DE OLIVEIRA (PSD/RJ), MORRE VÍTIMA DE CORONAVÍRUS

O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ) morreu na noite desta quarta-feira vítima de falência múltipla dos órgãos em consequência da Covid-19. Ele estava internado desde o dia 4 deste mês no Hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Com 83 anos, o político teve uma série de complicações no seu quadro de saúde nos últimos dias. Ele será substituído no Senado pelo advogado Carlos Portinho, seu primeiro suplente.

Com liderança entre os evangélicos e longa trajetória na política fluminense, Arolde Oliveira chegou ao ápice de sua carreira política ao se eleger senador em 2018, na esteira da onda bolsonarista. Ele fez “dobradinha” com Flávio Bolsonaro (Republicanos) na disputa que levou dois senadores para Brasília. Arolde ficou em segundo lugar, com 2.382.265 votos, o equivalente a 17,06% dos votos válidos, derrotando nomes tradicionais da política do Rio, como Cesar Maia (DEM), Lindbergh Farias (PT) e Chico Alencar (PSOL). O parlamentar foi fundador do Grupo MK que reúne, entre outras empresas do segmento gospel, a rádio 93 FM, no Rio, que mantém programação religiosa.

Político com plataforma conservadora, chegou a negar os riscos da Covid-19, alinhando seu discurso com o do presidente Jair Bolsonaro. Em uma postagem no Twitter em 11 de agosto, ironizou o perigo que representa o novo coronavírus.

"Efeito covidão? Total de óbitos de abril a julho em 2019, 437.433, e em 2020, 491.336, aumento de 53.903. Como se os inimigos do Brasil comemoraram 100.000 mortes só pelo vírus chinês? Acho que muita gente vai responder por crime de corrupção e até de homicídio. Aguardemos...", postou.

Em abril, o senador questionou na mesma rede social a eficácia do isolamento social.

"Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social. Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O Presidente @jairbolsonaro, isolado pelo STF, estava certo desde o início."

Arolde nasceu no Rio Grande do Sul. Cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e depois se formou como engenheiro pelo Instituto Militar de Engenharia (IME). A especialização foi na área de Telecomunicações.

Em sua trajetória na vida pública, o senador do PSD foi nove vezes deputado federal e ocupou os cargos de secretário de Transporte do município do Rio e secretário de Trabalho e Renda do Estado do Rio.

Na campanha ao Senado, Arolde de Oliveira destacou três pontos para conquistar o voto conservador, em especial os evangélicos. O primeiro deles foi a defesa da família em que ele ressaltava ser contra a legalização do aborto, das drogas e dos jogos de azar. Também afirmou ser contra a ideologia de gênero e sexualização das crianças e a favor da escola sem partido.

Após ser eleito, em entrevista ao GLOBO, Arolde, que era casado com Yvelise de Oliveira, afirmou que era o momento de os conservadores reverterem a “revolução cultural” imposta pelo PT no país. Com essa intenção, ele assumiu a presidência da Frente Parlamentar mista em Defesa da Cultura e do Desenvolvimento Social. Para o parlamentar, obras que tratam de ideologia de gêneros deveriam ser controladas para o público infanto-juvenil.

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Fonte: Extra

Foto: Guito Moreto/Agência O Globo



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