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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

MÉDIA MÓVEL DE CASOS DE CORONAVÍRUS SOBE PELA 3ª VEZ SEGUIDA APÓS 83 DIAS EM QUEDA E ESTABILIDADE, APONTA BOLETIM

O Brasil registrou nesta quinta-feira 553 novas mortes e 26.647 casos por Covid-19, segundo o boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa. Agora, o país totaliza 159.033 vidas perdidas para a doença com 5.496.402 infectados desde o início da pandemia.

A média móvel de óbitos ficou em 439. Esse é o oitavo dia seguido com uma média móvel menor do que 500, o que não acontecia desde o início de maio. Isso siginifica que o país passou 167 dias perdendo, em média, mais de 500 brasileiros por dia para a Covid-19. No pico, chegou a mais de mil mortes diárias.

No entanto, a média móvel de casos, que foi de 24.389, voltou a apresentar tendência de alta, pelo terceiro dia seguido. Até terça-feira, o país estava há 83 dias registrando apenas queda ou estabilidade nesse índice.

A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número de mortes ou casos do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o "ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

O consórcio de veículos de imprensa é formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até às 20h.

A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

O balanço apresentado pela pasta contabiliza 513 novas mortas e 26.106 infectados registrados nas últimas 24 horas. Ainda segundo o ministério, desde a pandemia foram 5.494.376 casos e 158.969 óbitos.

Vacina em junho de 2021

O Brasil espera ter uma vacina contra a Covid-19, aprovada e pronta para uso em um programa nacional de imunização, até junho de 2021, disse nesta quinta-feira o chefe da Anvisa, Antônio Barra Torres.

Com um dos piores surtos de coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia, o Brasil se tornou um campo de testes chave para vacinas e aprovou testes clínicos em estágio final para quatro possíveis imunizantes que estão em desenvolvimento.

Eles estão sendo pesquisados pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca; pela Sinovac Biotech; pela Pfizer Inc em parceria com a BioNTech; e pela subsidiária farmacêutica da Johnson & Johnson, a Janssen.

Torres disse à Reuters que a Anvisa ainda não decidiu sobre a eficácia mínima a exigir, mas lembrou que a agência já aprovou vacinas para outras doenças, no passado, com menos de 50% de eficácia. Essa taxa é o percentual de pessoas que, tomando o imunizante, ficaria de fato protegido da doença.

Fonte: Bruno Alfano/Extra

Foto: Pedro Teixeira/Agência O Globo


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