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terça-feira, 20 de outubro de 2020

CHEFE DO BUTANTAN CONTRAIA DORIA E DIZ QUE "NÃO PODEMOS DAR DATA PRECISA" PARA VACINAÇÃO CONTRA O CORONAVÍRUS

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que ainda não é possível precisar quando as doses da vacina contra o coronavírus, a CoronaVac, estarão disponíveis para a população. A declaração feita nesta segunda-feira (19) em entrevista coletiva contraria a fala do próprio governador João Doria (PSDB), que havia dado uma data para aplicação.

"As perspectivas são otimistas, mas não podemos dar data precisa de quando isso vai acontecer. Esperamos que até o final desse ano", declarou o diretor do Instituto Butantan.

No dia 30 de setembro, Doria havia dito que a vacina contra o coronavírus, que será produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, poderia começar a ser aplicada em profissionais de saúde a partir de 15 de dezembro, caso fosse aprovada em todos os testes.

“Estamos avançando positivamente com esperança de que essa será uma das mais promissoras vacinas contra a Covid-19. Vamos respeitar os procedimentos de testagem, e após aprovação da Anvisa, o início da vacinação está previsto para começar no dia 15 de dezembro, começando pelos profissionais da saúde", disse Doria na coletiva de imprensa à época.

No entanto, hoje (19), questionado por jornalistas durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes sobre a possibilidade de cravar que a vacina começará no dia 15 de dezembro, Dimas Covas disse “não creio”.

Doria também disse, na coletiva de hoje, que a vacina do Butantan é a que está em estágio mais avançado entre todas as que estão em produção no mundo.

"Os primeiros resultados do estudo clínico comprovam que, entre todas as vacinas, a Coronavac é a mais segura e a que apresenta melhores índices e mais promissores. É, de fato, a vacina mais avançada neste momento", declarou.

Vacina para todos

Doria já prometeu que toda a população do estado vai receber a vacina contra a Covid-19 até fevereiro de 2021. Ele ainda afirmou que há um "plano alternativo" para o estado de SP, caso não haja acordo com o governo federal para a distribuição nacional.

O estado de São Paulo tem cerca de 44 milhões de habitantes, segundo o IBGE, mas os testes da CoronaVac em voluntários são feitos com duas doses da vacina por pessoa.

A gestão Doria tenta negociar para que a CoronaVac receba verba federal para ser distribuída pelo SUS, caso seja comprovada a eficácia na terceira fase de testes.

Para que a população possa ser imunizada, após a aprovação nas três fases de teste, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária precisa autorizar a vacina. Então, é possível começar o processo de imunizar a população.

Fonte: Yahoo

Foto: Leandro Ferreira/Fotoarena/Sipa USA



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