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domingo, 21 de junho de 2020

GRITO ANTIRRACISTA QUE TOMA O PAÍS REVELA VOZES ORGANIZADAS NAS UNIVERSIDADES

Pesquisadores que já atuam de forma articulada para o enfrentamento às desigualdades de raça e de gênero ampliam o 'Vidas Negras Importam', que começou em protesto às violência do Estado e policial.

O racismo estrutural está, obviamente, também nas universidades brasileiras, espaços que até bem pouco tempo eram de acesso quase exclusivo de uma elite branca e que hoje, após o estabelecimento das cotas raciais como política pública federal, têm outra cara, outra composição, bem mais representativa do país.
Nas universidades, mesmo sem atividades presenciais nesse momento da pandemia, as manifestações do “Vidas Negras Importam” ecoam e revelam como professores, pesquisadores e estudantes negros já estão articulados para enfrentarem opressões que perpetuam desigualdades impostas por uma sociedade racista.
“Estamos organizados há muito tempo, mas agora existe uma escuta, um momento interessante de maior abertura para essa pauta”, me disse o astrofísico Alan Alves Brito, professor no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O único negro entre os 105 professores que compõem o Instituto.
Brito agora está nas lives na internet dia sim outro também, falando sobre racismo, sobre diversidade e mudanças urgentes nas práticas de ensino. Mas se o intenso debate sobre antirracismo parece ser algo “de algumas semanas para cá” para uma imensa parcela da população brasileira, para professores e pesquisadores como ele, comprometidos com a causa, é construção de anos no campo acadêmico.
Ao mesmo tempo em que fomentava uma consistente carreira, que inclui pós-doutorado em astrofísica e supercomputação, Brito foi atuando em conselhos, comitês e núcleos de pesquisa que buscam desvelar e enfrentar as desigualdades. É integrante dos grupos de trabalho (GTs) de Gênero e de Equidade Racial da Sociedade Brasileira de Física, atua no Comitê do He for She (Movimento Eles por Elas, criado pela ONU Mulheres) e integra o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e Africanos da UFRGS.
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Fonte: Giulliana BianconiÉpoca
Foto: Andressa Anholete / Getty Images

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