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domingo, 28 de junho de 2020

FGV DIZ QUE IRÁ APURAR SUSPEITA DE PLÁGIO EM DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DO NOVO MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Ministro cursou mestrado em Administração na Fundação Getúlio Vargas. Na sexta (26), reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, disse que Carlos Alberto Decotelli não concluiu o doutorado na instituição.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou neste sábado (27) que vai "apurar os fatos referentes à denúncia de plágio na dissertação do ministro Carlos Alberto Decotelli". A suspeita é que o novo ministro da Educação tenha cometido plágio no trabalho apresentado em 2008 para a conclusão de um mestrado em Administração na instituição.
Em nota, a FGV afirma que o orientador da dissertação foi procurado e que, caso seja confirmado um "procedimento inadequado", serão tomadas medidas administrativas e judiciais contra o novo ministro.
"A FGV está localizando o professor orientador da dissertação para que ele possa prestar informações acerca do assunto. Caso seja confirmado o procedimento inadequado, a FGV tomará as medidas administrativas e judiciais cabíveis", afirma a instituição em nota.
Procurado pela TV Globo, o ministro Carlos Alberto Decotelli disse que, se cometeu omissões, estas se deveram a falhas técnicas ou metodológicas, e que, por respeito ao direito intelectual dos autores e pesquisadores citados, vai revisar seu trabalho. Caso sejam identificadas omissões, vai procurar viabilizar com a FGV uma solução para corrigi-las, disse o ministro.
O Ministério da Educação disse em nota que "o ministro refuta as alegações de dolo, informa que o trabalho foi aprovado pela instituição de ensino e que procurou creditar todos os pesquisadores e autores que serviram de referência e cujo conhecimento contribuiu sobremaneira para enriquecer seu trabalho". (veja a íntegra ao final da reportagem)
Em seu currículo público na plataforma Lattes, Decotelli apresenta o título de "Mestrado profissional em Administração" obtido na Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2008, com a dissertação "Banrisul: do Proes ao IPO Com Governança Corporativa".
No entanto, na dissertação há trechos idênticos aos de um relatório feito em 2007 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O novo ministro não citou a CVM nas referências bibliográficas do trabalho.

Fonte: G1 e TV Globo
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

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