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segunda-feira, 22 de junho de 2020

CORONAVÍRUS PODE CANCELAR REVEILLON EM PRAIA DE COPACABANA

A possibilidade da Praia de Copacabana ficar sem a famosa festa de réveillon pode acontecer este ano. O motivo é pandemia do novo coronavírus. Apesar da data ainda esta distante, a Prefeitura do Rio de Janeiro já estuda outras alternativas para festa, que reúne milhões de pessoas.
Entre as opções avaliadas estão shows pela internet, semelhante as lives, e dividir as atrações em apresentações pela cidade, com objetivo de diminuir a aglomeração de pessoas.
Conforme apuração do O Globo, até mesmo o Carnaval corre o risco de não acontecer. Jorge Castanheira, presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) deve convocar esta semana uma reunião para debater os rumos da folia e há, entre dirigentes de agremiações, quem defenda um adiamento dos desfiles para março, maio ou até mesmo para o feriado de Corpus Christi, em junho, de acordo com o jornal.
Especialistas como a presidente da Sociedade de Infectologia do estado do Rio, Tânia Vergara, a celebração da virada do ano em Copacabana só deve acontecer após a descoberta de uma vacina ou remédio que atue contra a doença.
“Se tivermos uma segunda leva de contaminação até o fim do ano, o que é esperado, não haverá segurança para a realização de um evento tão grandioso. Vale lembrar que o fluxo de turistas para a festa costuma ser muito alto, principalmente dos que saem do Hemisfério Norte, que estará no inverno. Parece que o novo coronavírus tem um comportamento sazonal, assim como outras síndromes respiratórias. Talvez em outubro já possamos saber como a pandemia se comportou em outros países e aí, sim, conseguiremos determinar a viabilidade do réveillon”, disse Tânia.
Além dela, o infectologista e professor da Universidade Iguaçu (Unig) Roberto Falci Garcia também se posicionou e acredita que é preciso aguardar a evolução da Covid-19.
“Antes de qualquer decisão, devemos aguardar possíveis impactos da flexibilização de medidas restritivas e saber como o Brasil e outros países reagirão a uma eventual segunda onda de contágio.
A rede hoteleira da cidade também pode ser uma das mais afetadas. Caso o cancelamento seja confirmado, o cenário para o setor pode ser ainda pior do atual.
“Se o réveillon não acontecer, será um desastre para a rede hoteleira carioca. Hoje, nossa taxa média de ocupação está em torno de 15%, quando o índice normal seria 70%. Por conta da crise, muitos hotéis não vão reabrir. Os empresários do setor estão inseguros. O medo maior é retomar as atividades e, em dois ou três meses, ocorrer uma segunda onda de contaminação, o que poderia fazer grande parte deles quebrar de vez — explicou Alfredo Lopes presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Rio de Janeiro (ABIH-RJ).

Fonte: IstoÉ
Foto: Reprodução Redes Sociais

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