Hesitei muito em escrever não só o primeiro texto sobre a temática Isolamento horizontal ou vertical? Somos a favor da vida e da economia contra a pandemia! mas principalmente o presente, pois o mérito em si, se devemos ficar em casa ou podemos sair à exceção dos que se encontram no grupo de risco ou a novidade do momento, ir gradualmente retornando com calma, é realmente um dilema, na qual prefiro ainda tocar de modo superficial.
Primeiro, porque, sinceramente, o meu conhecimento é muito pequeno.
Segundo, porque devemos, sempre, seguir os experts no assunto e para mim isso é muito elementar e sempre disse na minha profissão, que, humildade, em toda área de conhecimento é a maior virtude, logo utilizo isso muito para decidir bem, ou seja, a chamada interdisciplinaridade, em que os diversos ramos de saber se conectam, sem que nenhum deles possa se sobrepor ao outro e nesse caso, mesmo a medicina estando em primeiro lugar, deve também interagir com as demais ciências.
Terceiro e o mais importante, para ficar somente nesses três aspectos, é indagar quem deve nos guiar em um momento como esse. As autoridades públicas têm que se entender e a uniformidade de desígnios tem que prevalecer nessa discussão toda, uniformidade esta que, infelizmente, isso não está acontecendo, o que tem nos incomodado demais como cidadãos e com certeza está apavorando, profundamente, a população brasileira.
Os políticos não podem e não devem permitir que o povo brasileiro sofra nada além da pandemia e da própria economia!
E como conseguirão isso?
Simples, se entendendo. Aí talvez vá surgir a maior crítica que vou sofrer com esse texto, pois não tem como deixar de direcionar ao Presidente da República e explico de plano para não parecer que estou tomando partido dentro da polarização ridícula que tanto condeno e continuarei a fazê-lo.
Ele é nossa autoridade máxima. Simples assim.
Cabe a sua Excelência a liderança e a devida moderação, logo a mesma intensidade e energia que o mesmo tem dispensado à questão pelo lado da economia e deve ser exaltado por esse lado, também deve ter com relação à saúde, buscando o devido equilíbrio e não desacreditando em público o seu Ministro da Saúde, pedindo ao mesmo humildade.
Eu com o devido respeito que lhe tenho, mas na qualidade de cidadão, também lhe peço humildade no trato de toda essa situação e busque a devida uniformidade de tratamento na questão!
Não se pode querer, em um momento como esse, tensionar para nenhum lado, mas infelizmente o Presidente não tem se preocupado com essa questão e ao falar na mídia, não tem qualquer melindre com suas palavras, deixando de lado o que os estudiosos chamam atenção para “fala presidencial”. Por mais que eu particularmente não seja chegado a protocolo, é indispensável que no exercício de alguns cargos se proceda com rigor exigido, mais ainda quando se trata do maior cargo da República.
E em um momento de crise como o que se vive, deveria Sua Excelência com mais precaução ainda ter mais cuidado com o que fala. Mas não, ele continua a “entornar o caldo”, mesmo tendo suavizado o tom em seu segundo discurso, acirrando a tensão em outras entrevistas, o que sinceramente é inadmissível.
Essa celeuma, somente demonstra o acerto de nossas afirmações do primeiro texto, infelizmente!
Enfim, não quero me alongar na temática, até mesmo porque o objetivo é tão somente, mais uma vez, exortar os responsáveis em cuidar publicamente por nossa saúde pública e demais obrigações com uniformidade e segurança, da mesma forma que estamos vendo em diversos outros países, mas aqui claramente não se vê até mesmo dentro de um grupo político e dentro do próprio Governo.
É razoável que o povo brasileiro continue vendo autoridades do próprio Governo se desentendendo em público?
Isso não nos assusta tanto quanto a própria pandemia?
São pequenas reflexões que, mais uma vez, trago ao povo brasileiro dentro dessa minha inquietação cidadã!
Fonte: José Herval Sampaio Júnior, Cidadão indignado com grau de desinformação técnica e uniformidade de tratamento da pandemia no Brasil/Blog do Gustavo Negreiros
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