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terça-feira, 23 de outubro de 2018

TRÊS DIAS DEPOIS DE FALAR EM FECHAR SUPREMO, EDUARDO DISSE QUE BOLSONARISMO NÃO ACEITARIA DECISÕES CONTRÁRIAS DA CORTE E FEZ MAIS AMEAÇAS.

Quanto a Eduardo Bolsonaro, o ataque ao Supremo disparado no dia 9 de julho não foi o único. A coluna Painel, da Folha, desta terça lembra o que ele disse numa audiência pública sobre urnas eletrônicas três dias depois: “Tenho uma coluninha semanal no jornal Hora Extra. E uma das matérias (sic) que coloquei lá é o seguinte: ‘Pensar fora da caixinha para derrubar a ditadura do STF. Fica ao gosto deles, não se analisa mais a constitucionalidade. Acredito que, caso o próximo presidente venha a tomar medidas contrárias ao gosto desse STF, eles vão declarar inconstitucional, e aqui a gente não vai se dobrar a eles, não. Quero ver alguém reclamar quando estiver num momento de ruptura mais doloroso do que colocar dez ministros a mais na Suprema Corte. Se esse momento chegar, quero ver quem vai pra rua fazer manifestação pelo STF”. Como se nota, o deputado acha que pode mais quem leva mais gente para a rua. Não! Isso não é coisa “de direita”. Isso é populismo rasteiro. E, se a rua tem o objetivo, como é o caso, de afrontar a Justiça e de desrespeitar a Constituição, bem, então é prática fascitoide mesmo.

Fonte: Reinaldo Azevedo/Rede TV

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