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segunda-feira, 5 de março de 2018

O INIMIGO SEM ROSTO DO SENADOR JOSÉ AGRIPINO.

Jornalista mossoroense analisa situação delicada e sobrevivência política do senador e líder do DEM.

Tem-se divulgado como tese insofismável, que as eleições deste ano são divisoras de águas. E, ao mesmo tempo, o juízo final para uma manada de políticos da esquerda à direita e vice-versa.
No Rio Grande do Norte, quase nenhum político está tranquilo quanto ao pleito que se avizinha. Há tensão quanto ao chamado "veredicto das urnas".
"Jô-sé", como soletradamente o tratava seu pai Tarcísio Maia, é um dos políticos mais influentes do país.
Na verdade, urna não julga. Nem pune nem inocenta. Isso é pura retórica; coisa de falastrão politiqueiro que nomeia a massa-gente inorgânica para prolatar sentença que não lhe cabe.
Mas é visível que o pleito que se aproxima é a luta por um mandato de sobrevida ou a morte severina para muito figurão. Não há meio-termo à vista.
O senador José Agripino (DEM), 72 anos (23 de maio de 1945), está no índex dos nomes mais questionados e a perigo de não-reeleição. Nem assim está fora do páreo. Quem quiser que corra atrás.
Sua sobrevivência até aqui é por si só um feito. A projeção nacional como um dos políticos mais articulados e influentes do país, supera em muito o que se preconizava para ele no final dos anos 70, quando ascendeu como prefeito indireto do Natal.
Agripino, de uma linhagem familiar com história no Rio Grande do Norte e Paraíba, é um espécime que escapou da era PT-Lula. Foi um rara liderança do PFL (hoje, DEM) a sobreviver à feroz poda petista.
Agora, o desafio não é contra PT, Alves (antigos e ex-antagonistas) ou qualquer "novidade". Enfrenta um inimigo sem rosto e revoltado, que prega mudança, parece querer algo diferente, mas até aqui não passa de um espectro.
Seu maior inimigo é um só: o povo.

Fonte: Carlos Santos/Potiguar Notícias
Foto: Arquivo DEM

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