A intubação da pneumologista da USP Carmen Valente Barbas abalou a moral de médicos que combatiam coronavírus recém-chegado ao Brasil.
Em meados de abril, o conceituado patologista da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Saldiva falava ao vivo na TV sobre a epidemia de covid-19 quando não se conteve e começou a chorar em frente às câmeras.
"Naquela época, tinha gente negando a existência ou minimizando o impacto da doença, então fui dizer para as pessoas se cuidarem porque nós da saúde estávamos pagando um preço alto. Aí lembrei-me da Carmen e de outras pessoas queridas e me descontrolei um pouco", diz Saldiva, médico e professor com 40 anos de experiência, à BBC News Brasil.
Para muitos na comunidade de médicos atuando nos fronts de batalha contra a covid-19 no país, o choro de Saldiva talvez dispensasse explicação.
A notícia da internação da pneumologista Carmen Valente Barbas circulara dentro e fora do Brasil, abalando a moral das tropas na guerra contra um inimigo pouco conhecido.
Isso porque a médica dos hospitais das Clínicas e Albert Einstein, pesquisadora e professora com 60 anos de idade e mais de 35 de carreira, é uma sumidade internacional em ventilação mecânica, usada no tratamento de casos graves de Covid-19.
Na reportagem a seguir, com depoimentos da própria Carmen Barbas e de colegas, confira a história de como uma mulher que dedicou a carreira a salvar vidas e formar médicos teve sua vida salva pelas técnicas que ajudou a criar - e pelos médicos que treinou.
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Fonte: Mônica Vasconcelos/Época
Foto: Arquivo Pessoal

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