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terça-feira, 24 de março de 2020

DE "GRIPINHA" A "NÃO É TUDO ISSO": VEZES EM QUE BOLSONARO MINIMIZOU CORONAVÍRUS

Desde o início da pandemia, presidente vem tentando diminuir importância da doença e tem criticado quem age de maneira contrária.

Nos últimos dias, Jair Bolsonaro vem amenizando suas frases sobre importância da pandemia do novo coronavírus. Entretanto, a postura do presidente segue sendo de confronto com quem, segundo ele, tenta levar pânico à população e causa histeria social e econômica no país.
Desde o início da propagação do novo coronavírus no mundo, Bolsonaro sempre fez questão de deixar claro seu pensamento sobre a doença. Para ele, houve “histeria” no país causada por medidas tomadas por governadores e prefeitos do Brasil, algo que só atrapalharia a economia e deixar a população em pânico.
Porém, conforme a gravidade da Covid-19 foi se tornando uma realidade cada vez mais impactante, gerando inclusive mortes no Brasil , Bolsonaro chegou a suavizar as palavras, afirmando que é preciso ter cautela com a “ameaça” do coronavírus e reconhecendo “seriedade do momento”, mas sempre afirmando: não se pode gerar pânico .
NÃO HÁ MOTIVO PARA PÂNICO (06/03) – Em pronunciamento, presidente preferiu seguir linha tranquilizadora e disse que momento era de união: “Ainda que o problema possa se agravar, não há motivo para pânico. Seguir rigorosamente as recomendações dos especialistas é a melhor medida de prevenção ”.
SUPERDIMENSIONADO (10/03) – Durante viagem aos EUA , o presidente participou de encontro com a comunidade brasileira em Miami. Em discurso, afirmou que o “poder destruidor” do vírus era “superdimensionado”: “talvez esteja sendo potencializado por questão econômica”.
NÃO É TUDO QUE DIZEM (16/03) – Ao discursar para apoiadores na porta do Palácio do Planalto , presidente elogiou protestos realizados no domingo anterior e tentou tranquilizar sobre o novo coronavírus: “que vai ter problema, vai ter. Mas não é tudo isso que dizem”.
FIM DE MUNDO (17/03) – Em entrevista à Super Rádio Tupi, Bolsonaro criticou órgãos de imprensa por não o deixarem em paz, acusou governadores de tomarem atitude que atrapalham a economia e disse: “o que está errado é essa histeria , como se fosse fim de mundo”.
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Fonte: Matheus Collaço/Último Segundo - iG
Foto: Isac Níbrega/PR

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