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segunda-feira, 27 de maio de 2019

APÓS 10 ANOS, SÓ 10% DOS ATINGIDOS PELO ROMPIMENTO DE ALGODÕES RETOMARAM ATIVIDADES.

Secretaria de agricultura do município diz que impacto ambiental no local e o abalo psicológico das vítimas impede que a população volte completamente às atividades de agricultura realizadas anteriormente na cidade.

Apenas 10% das cerca de 2 mil famílias atingidas pelo rompimento da barragem Algodões, tragédia que completa 10 anos nesta segunda-feira (27), conseguiram retomar as atividades que eram realizadas na região do Vale do Piranji antes do incidente. Com o rompimento, nove pessoas morreram e pelo menos 4 mil foram afetadas de alguma forma.
A informação é do secretário de agricultura da cidade, Alexandre Almeida, que também morava na região atingida e teve grandes perdas com o rompimento. Ele diz que são vários os motivos que impediram que as vítimas voltassem às vidas de antes. A maioria atuava na agricultura, pesca e pecuária. O impacto ambiental no lugar, e psicológico nos moradores, impede a retomada dos trabalhos.
Segundo o secretário, aqueles que não tiveram suas terras totalmente devastadas pela água, ficaram profundamente abalados psicologicamente. Além disso, a destruição ambiental não permite mais que todos exerçam suas atividades que estavam diretamente ligadas ao solo e à água da região.
“Não tem mais a água do rio, no lugar dos tanques de peixes que existiam lá, hoje, dez anos depois, tem uma lâmina d´água de apenas 20 cm de profundidade e o leito do rio está espalhado em mais de 200 metros de largura, os peixes não conseguem mais fazer a piracema. Não tem como voltar ao que era”, explica.
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Fonte: G1
Foto: Reprodução TV Globo/Fernando Cardoso/TV Clube

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