Central de Inquéritos designou Claudio Calo, da promotoria de investigação penal do Rio de Janeiro, para a investigação nessa segunda.
Não durou nem 24 horas a designação do promotor Claudio Calo, da promotoria de investigação penal do Rio de Janeiro, para a investigação sobre as denúncias contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e seu ex-assessor Fabrício Queiroz, devido a movimentações financeiras consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
O andamento das investigações no Ministério Público do Rio de Janeiro tinha sido distribuído a Calo nessa segunda-feira (4/2) pela Central de Inquéritos do órgão. Nesta terça (5), contudo, o promotor se declarou suspeito em relação ao filho do presidente da República e declinou de conduzir a apuração. A informação foi divulgada no início desta noite pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo Jardim, a manifestação de suspeição foi entregue ao promotor Marcelo Muniz, da Central de Inquéritos do MPRJ. O documento explicaria que Calo se sente suspeito de cuidar do procedimento de investigação criminal por conflito patente que enfrentaria se entrasse no caso, visto ter diversas manifestações em sua conta de Twitter que refletem proximidade das ideias bolsonaristas.
O promotor chegou a retuitar postagem de Carlos Bolsonaro, o segundo filho do presidente da República, com críticas à imprensa e defesa do pai. Também reproduziu entrevistas de Flávio sobre o caso Queiroz. Agora, a investigação dentro do MPRJ volta ao início, sem a designação de um promotor responsável. Novo sorteio deve ser feito nesta quarta (6).
Fonte: Ana Helena Paixão/Metrópoles
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