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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

"NÃO VOU FAZER SHOW MIDIÁTICO", DIZ JOICE HASSELMANN, NOVA LÍDER DO GOVERNO NO CONGRESSO.

Deputada federal do PSL-SP tem como prioridade aprovar a reforma da Previdência e alegou que não vai 'fugir da raia' caso o partido a escolha para concorrer a eleição municipal de 2020.

Anunciada na terça-feira, 26, como líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) negou ter como objetivo "fazer um show midiático". A parlamentar foi apontada como a mais influente nas redes sociais, conforme pesquisa da FSB Pesquisas antecipada pelo Estado.
Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, a deputada disse que tem como meta prioritária agora aprovar a nova Previdência e que deve lutar por outras pautas econômicas que considera positivas, principalmente em relação à reestruturação dos Estados. Ela diz que não está pensando nas próximas eleições, mas que se for dada a ela, pelo PSL, a missão de concorrer à Prefeitura de São Paulo em 2020, "não vai fugir da raia".
Como foi a negociação para que a senhora assumisse o posto de líder do governo no Congresso?
Durante toda a construção do bloco que levou o Rodrigo Maia (DEM-RJ) à Presidência da Câmara, eu participei, junto com meu partido, dessa construção. Deixei muito claro que para nossa agenda econômica, o melhor nome seria o de Maia. Eu trabalhei ativamente pela eleição dele e para trazer o PSL para esse bloco, isolando assim o PT. Uma estratégia importante. Alguns problemas foram aparecendo no meio do caminho e eu fui ali ajudando no desenrolar desses problemas. Também trabalhei ativamente na eleição de Davi Alcolumbre (DEM-AP). Entenderam que eu poderia ser esse nome de consenso, entre eles e o presidente Bolsonaro. O que eles queriam era alguém que pudesse conversar com Senado, Câmara e Presidência.
As críticas ao Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo na Câmara, deram força para que a senhora fosse escolhida, já que não é uma prática comum o partido do presidente ter as duas lideranças?
Essa não é uma cota do PSL. Foi uma questão extrapartidária. Quem me escolheu foram dois presidentes de outro partido que me indicaram ao presidente da República, então, ele se sentiu completamente livre para fazer essa escolha.
Você pretende concorrer à prefeitura de São Paulo em 2020?
É muito cedo para falar sobre isso, mas logo que eu fui eleita, com expressiva votação, o presidente do PSL (Luciano Bivar-PE) falou tanto comigo como com a Janaina Paschoal (deputada estadual em SP) e chegou a citar publicamente nossos nomes como possibilidades do PSL para disputar a prefeitura de São Paulo em 2020. Agora, voltou essa especulação, com o João Doria (PSDB) no meio da história. Eu fiz campanha para ele, todo mundo sabe. Mas é cedo para falar e o Doria não tem nada a ver com isso. Se eu for escalada para disputar a prefeitura de São Paulo, eu não fujo da raia não, mas isso não é um plano que está sendo desenhado. Temos de esperar para ver como as coisas se encaminham. Temos de ver o que o povo quer.
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Fonte: Camila Turtelli, O Estado de S.Paulo
Foto: Dida Sampaio/Estadão

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