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sábado, 7 de junho de 2014

AS APARÊNCIAS ENGANAM.

Primeiro desembargador cego do Brasil, Ricardo Fonseca supera os preconceitos. Por René Ruschel.

Sobre a mesa de trabalho, papéis, livros e um retrato da família. Em uma das paredes, o quadro de São Francisco de Assis. Em outra, gravuras dos prédios da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, e da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Ao fundo, sobre um acanhado balcão, uma foto sua ao lado do então presidente Lula durante uma cerimônia no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Quando o presidente Lula assinou minha nomeação, pediu que eu fosse a Brasília, pois queria me conhecer. Fui com a família para uma audiência de 15 minutos que durou uma hora e meia. Ele mesmo se convidou e disse que viria à minha posse em Curitiba. E veio.” Explica-se: Ricardo Tadeu Marques da Fonseca é o único desembargador deficiente visual do País. E Lula o nomeou para a função.
A vida desse paulistano de 55 anos, filho de uma família de classe média (o pai foi executivo de uma multinacional), graduado e mestre pela USP e doutor em Direito das Relações Sociais pela Federal do Paraná, é uma história de provações. Nasceu prematuro, aos seis meses de gestação. Sobreviveu, mas as sequelas deixaram marcas. Uma paralisia cerebral afetou as pernas e os braços. Deu os primeiros passos aos 3 anos, após delicada cirurgia. Os movimentos dos braços desenvolveram-se por causa de uma intensa e contínua fisioterapia. Uma diplegia o obriga a caminhar com dificuldade.

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Fonte: René Ruschel/http://www.cartacapital.com.br/
Foto: João Thibes

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