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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

"ESSES ENCONTROS DE ANO EM ANO SÓ SERVEM PARA DILMA FALAR MUITO E AGIR POUCO", DIZ JOSÉ AGRIPINO.

O senador José Agripino (DEM) não tem grandes esperanças de que as medidas anunciadas pela presidenta Dilma Roussef (PT), durante o encontro que teve com prefeitos de todo o Brasil nesta segunda-feira (28) em Brasília sejam colocadas em práticas pelo Governo Federal. Em entrevista ao nosso Blog e a Rádio Caicó AM, Agripino criticou, dizendo que os encontros servem apenas para a presidenta falar muito e agir pouco.
“Eu tenho uma avaliação muito clara sobre isso. Lamentavelmente esses encontros que acontecem a intervalos de tempo, de ano em ano, seis em seis meses, eles significam uma oportunidade para a presidenta da República falar, mas de concreto mesmo é muito pouco. Estão os prefeitos chegando ao limite máximo da suportabilidade. Eles não agüentam mais porque o que foi feito nos dois ou três últimos anos foi poupança com o chapéu alheio”, destacou o senador.
A exemplo de muitos prefeitos que participaram do encontro, o senador também acredita que a crise nos municípios foi afetada quando o Governo Federal resolveu reduzir impostos importantes para a formação do Fundo de Participação dos Municípios, principal fonte de renda para a maioria das cidades brasileiras. “O Governo fez política econômica para ativar setores da economia que ele queria ativar, as indústrias de automóveis de São Paulo, por exemplo as custas das prefeituras do Nordeste. E as compensações que os prefeitos esperavam não aconteceram”, condenou.
O senador demonstrou toda sua descrença com as promessas feitas pela presidenta Dilma Roussef aos mais de cinco mil prefeitos presentes no encontro, e destacou a dificuldade que os próprios deputados e senadores vem tendo para agilizar a liberação de emendas junto ao Governo do PT. “Eu vou cobrar tudo aquilo que foi prometido, agora eu sou um descrente, porque o que se promete não acontece e quando acontece é devagar demais. Isso é uma queixa geral dos prefeitos que além de terem promessas não cumpridas, tudo anda devagar demais. Até a liberação das emendas que são uma dificuldade enorme para nós conseguirmos, a liberação é complicada, burocratizada. Você aprova num ano, para depois de um ano na frente”, finalizou.

Fonte: Marcos Dantas

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