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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

DEU NO THAÍSA GALVÃO...

Projeto de sede própria da Câmara levanta discussão sobre uso privado de terreno público nas Rocas.

O presidente da Câmara de Natal, vereador Albert Dickson, desistiu de pleitear o terreno utilizado hoje, entre a Ribeira e as Rocas, como um estádio de futebol amador, para construção da sede própria do legislativo municipal.
Numa reunião com o procurador geral do Município, Carlos Castim, o diretor do IFRN Lerson Maia e a superintendente do Patrimônio da União no Rio Grande do Norte, Yeda Cunha de Medeiros, ficou definido que a área deve continuar como destinada ao lazer da comunidade.
O projeto também iria bater de frente com algumas exigências do Plano Diretor da cidade, daí a Câmara ter retirado o pedido de cessão do terreno.
“Estamos abrindo mão da área, pois acho que a comunidade das Rocas tem o direito ao lazer, ao esporte e com a entrada do IFRN a comunidade terá um espaço poliesportivo equipado e conservado”, disse Albert, explicando que o IFRN tem projeto para construção de uma área poliesportiva no local.
O desejo da Câmara de se instalar na Ribeira, levantou um problema maior que ainda não tinha entrado em discussão: o espaço, que poderia ser público, de fato, está sendo explorado como um espaço esportivo privado.
“Temos que tomar medidas o mais breve possível, pois um patrimônio público não de ser usado de forma privada como este está sendo. É muito bom ver o interesse da Prefeitura em resolver isso e os projetos da Câmara e do IFRN de se instalarem no local”, afirmou Yeda Cunha.
“Esse campo do jeito que está sendo usado de forma privada não pode continuar. Nós temos aqui a oportunidade de fazer um projeto que beneficia toda a comunidade e precisamos consultá-la para saber o que ela espera”, disse Castim.
Com a definição de que o espaço está fora de cogitação para construção da sede do legislativo, técnicos da Casa irão avaliar mais dois espaços: a antiga sede da Semurb, na Ribeira, e uma área ao lado do Parque da Cidade, pertinho de Cidade Satélite.
O prédio da Ribeira deverá ser descartado pela falta de estacionamentos.
O que o presidente da Câmara quer, é livrar o legislativo do alto custo de aluguel, que hoje soma 82 mil reais por mês.
Pelo prédio principal, são repassados 68 mil reais à UFRN, e pelo anexo, 14 mil reais ao proprietário.
Para construção da sede própria a Câmara já dispõe de um milhão e 500 mil reais, provenientes da renovação do contrato com a Caixa Econômica.

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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.