MAZINHO DE LOURO, POR NAPOLEÃO VERAS

Tenho comigo o propósito de jamais deixar passar em branco a oportunidade de falar sobre minha admiração a MAZINHO DE LOURO.

Lamento não ter tido com ele uma convivência longa, para ter absorvido parte de sua riqueza, enquanto criatura humana iluminada.

Sua intuição, sua compreensão da alma humana, a leveza, o sentimento da solidariedade, generosidade, a visão de mundo, sua sabedoria, são bens que não se aprende na escola. Provêm de uma somatória de elementos indescritíveis que a

Inteligência não consegue demarcar, talvez por sua interface divina. Era criatura que quase sempre

demonstrava a coragem com um sorriso, apenas. Ou que enfrentava a maior das adversidades como algo corriqueiro, perfeitamente superável.

Exercia a politica com dignidade acima de tudo, sem transigir com sentimentos e interesses menores, sendo ela apenas uma extensão natural do que o homem MAZINHO carregava no peito.

Quatro anos se passaram do seu encantamento. Meu amigo segue intacto, sendo um exemplo, uma luz, uma inspiração para mim.

Saudades.

Napoleão Veras