Magistrado aposentado nega pagamento de propina por parte do religioso; defesa de Orloff também alega que as provas são ilegais
A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou um recurso apresentado pelo desembargador Orloff Neves Rocha sobre a validade das provas em denúncias de pagamento de propina a desembargadores em esquema destinado a favorecer o padre Robson de Oliveira Pereira, envolvido em escândalo de suposto desvio de dinheiro de doações de fiéis de todo o país.
Orloff é um dos magistrados alvo de investigação por suposto recebimento de propina. Com a nova sentença, aumenta-se a expectativa de o ministro Benedito Gonçalves proferir o veredito sobre o pedido de prisão preventiva contra o padre, apresentado pela Polícia Federal no último 17 de novembro.
Um áudio anexado ao processo indicaria compra de decisão de magistrados favorável ao religioso na Justiça de Goiás, por R$ 1,5 milhão, em caso relacionado à aquisição da fazenda em Abadiânia, a 90 km de Goiânia. A Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) é uma das partes do processo e foi presidida pelo padre até agosto de 2020, quando ele virou alvo das investigações.
Fonte: O Antagonista
Foto: TJGO
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