Agentes da Polícia Federal (PF) em Brasília, São Paulo e Campinas cumprem 11 mandados de busca e apreensão contra a Precisa Medicamentos e o empresário Francisco Maximiano, proprietário da empresa, nesta quinta-feira (28).
A intenção da PF é aprofundar as investigações sobre a compra não concretizada da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. A operação foi autorizada pela Justiça Federal do Distrito Federal.
O contrato do governo com a Precisa foi suspenso e, depois, cancelado após a CPI da Pandemia revelar o depoimento do Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde que dizia sofrer pressão para diferente para dar aceite à continuação do contrato.
O ministério pretendia comprar 20 milhões de doses da Covaxin, vacina produzida na Índia pela Bharat Biotech, ao custo aproximado de R$ 80 a dose – a mais cara que seria adquirida pelo governo.
Em setembro, a empresa já havia sido alvo de uma operação da PF também em conexão com a compra da Covaxin. Na ocasião, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Precisa, em Barueri (SP), e na Luft Healthcare, que armazena os produtos da empresa, em Itapevi (SP).
À época, o vice-presidente da CPI da Pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou à CNN que a operação foi necessária pela recusa da Precisa em enviar documentos à Comissão.
Fonte: CNN
Foto: Reprodução
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COMENTÁRIO SUJEITO A APROVAÇÃO DO MEDIADOR.