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quinta-feira, 28 de outubro de 2021

NO RN, PREÇO DA GASOLINA SOBE 48% EM 10 MESES

A TRIBUNA DO NORTE percorreu alguns pontos de abastecimento na zona Sul e na zona Leste da capital nessa quarta-feira (28). 

A maioria dos postos visitados na zona Leste registrava preços que variavam de R$ 6,950 a R$ 7,090. Na zona Sul, em regiões como Candelária, Mirassol e Capim Macio, os preços se mantinham iguais e acima dos valores registrados em bairros como Alecrim e Tirol: R$ 7,290, o litro.

Na semana passada, antes mesmo do último reajuste anunciado pela Petrobras, Natal apresentava a gasolina mais cara de todo o País, de acordo com a pesquisa de preços da ANP. O levantamento, que é semanal, aponta que o preço médio do combustível na capital era de R$ 6,948, na semana de 17 a 23 de outubro.
RN não estuda redução de alíquota do ICMS
As altas constantes no preço dos combustíveis têm levado a discussões sobre o que é possível fazer para reduzir os impactos no bolso do consumidor. Dentre os pontos de debate, está a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que no RN é de 29%.

O secretário-adjunto de Tributação Estadual, Álvaro Luiz Bezerra, afirma que não há possibilidade de redução da alíquota, uma vez que, na avaliação dele, essa não é a causa dos reajustes aplicados pela Petrobras. Ele destaca também que o percentual cobrado pelo ICMS para combustíveis no Estado é o mesmo desde 2016.

Segundo importadores, ainda há uma defasagem entre os valores cobrados pela estatal e os preços internacionais. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calcula uma diferença, na média dos portos nacionais, de 11% para a gasolina e de 13% para o óleo diesel. A tendência, segundo o mercado, é que as ofertas de petróleo e seus derivados, como a gasolina, continuem descoladas da demanda. Assim, com mais compradores do que vendedores e também com a moeda americana valorizada em relação ao real, a expectativa é de alta de preços nos postos.

Independentemente do fornecedor da gasolina e do diesel, eles continuarão sendo comercializados a valores equivalentes aos do mercado internacional e corrigidos em dólar. Essas são as variáveis utilizadas pela Petrobras e pelos importadores para definir os preços às distribuidoras, que, por sua vez, repassam as altas aos donos de postos de gasolina. 

Fonte: Tribuna do Norte
Foto: Magnus Nascimento

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