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sexta-feira, 29 de outubro de 2021

ADVOGADO DOS BOLSONAROS ATACA PROCURADORA E CHAMA COAF DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Frederick Wassef faz reclamação contra procuradora que sugeriu arquivar seu caso na Polícia Federal

Advogado dos Bolsonaros, Frederick Wassef apresentou ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) uma reclamação disciplinar contra a procuradora da República Márcia Brandão Zollinger.

Em junho, Zollinger recomendou o arquivamento do inquérito aberto para apurar possíveis irregularidades na elaboração de um relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sobre transações financeiras de Wassef, que é amigo do presidente Jair Bolsonaro e de sua família.

Wassef contesta a veracidade do relatório produzido pelo Coaf —para ele, um covil de organização criminosa do qual se diz vítima.

Apesar de a Justiça Federal já ter determinado a continuidade das investigações a despeito da manifestação da procuradora, no dia 8 de outubro Wassef requereu instauração de processo administrativo disciplinar contra Zollinger.

Na reclamação que assina, Wassef afirma que a procuradora "fez parecer que o Coaf nada fez de errado e agiu dentro da legalidade, o que é vergonhosa mentira e um sofisticado ardil para enganar a todos, com o único e claro objetivo de blindar e proteger a organização criminosa que está infiltrada dentro do Coaf".

"Na contramão do Ministério Publico Federal, sem qualquer justificativa ou motivo plausível –além de contrariar frontalmente a ordem do TRF da 1ª Região–, a reclamada pronunciou-se pelo arquivamento extemporâneo e prematuro da investigação, logo em seu nascedouro, no inicio do inquérito policial sem que houvessem sido iniciados os trabalhos da Policia Federal em verdadeira interdição da produção de provas, impedindo a ação e os trabalhos da Policia Federal, obstruindo a Justiça, descumprindo determinação judicial, agindo como se fosse advogada de defesa dos criminosos que estão infiltrados no Coaf", escreveu Wassef.

No documento encaminhado ao corregedor do Ministério Público, o advogado afirma que a procuradora mentiu deliberadamente ao afirmar que existe movimentação financeira atípica em sua conta.
"Essas informações falsas e fraudulentas foram passadas e criadas exatamente pelos mesmos criminosos do Coaf. A reclamada assim procedeu para proteger os criminosos do Coaf e tentar encerrar a investigação, justamente por saber que no curso da investigação ficaria provado que tais informações são falsas e que o reclamante jamais teve conta em tais bancos", repetiu.

Wassef queixa-se ainda da divulgação de peça de inquérito policial, incluindo seus dados pessoais, no site do Ministério Público Federal.

Fonte: Folha de SP
Foto: Folhapress

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