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sábado, 25 de setembro de 2021

QUEIROGA ANUNCIA DOSE DE REFORÇO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE

O ministro Marcelo Queiroga anunciou nesta sexta-feira que os profissionais de saúde receberão uma terceira dose da vacina contra a Covid-19.

A decisão contemplará médicos e enfermeiros, entre outros trabalhadores, que tenham completado o ciclo de imunização há pelo menos seis meses, independente do imunizante que já tenham tomado.

O ministério informou ao GLOBO que estados e municípios que tiverem vacinas disponíveis já poderão começar a aplicar o reforço no grupo. Segundo a previsão da pasta, as doses devem ser enviadas a partir da próxima semana. Queiroga continua em Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde faz quarentena após ser diagnosticado com Covid-19.

O imunizante aplicado será, preferencialmente, o da Pfizer, assim como para idosos a partir de 70 anos e pessoas imunossuprimidas (com baixa imunidade), isto é, com câncer, HIV ou transplantadas, por exemplo. Todas as categorias da saúde devem ser contempladas, mas ainda não há informações sobre possiveis prioridades entre eles. Uma nota técnica para orientar a aplicação da terceira dose está em elaboração.

"O Ministério da Saúde informa que aprovou nesta sexta-feira (24), na Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI - COVID), a aplicação de doses de reforço da vacina Covid-19 em profissionais de saúde. O reforço deve ser feito preferencialmente com o imunizante da Pfizer, seis meses após o profissional ter completado o esquema vacinal", informou a pasta, em nota.

A Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai) se baseou em estudos mostram queda na proteção das vacinas a partir de seis meses da segunda dose para fixar esse prazo para o reforço. Segundo apurou O GLOBO, a ampliação da terceira dose para profissionais de saúde já era avaliada desde agosto pelo grupo, formado por membros do ministério e de órgãos governamentais e não governamentais, entre outros.

À época, a pasta aguardava evidências científicas que confirmassem a necessidade de terceira dose para os trabalhadores, considerados grupo de risco para a Covid-19 devido à maior exposição ao vírus. Queiroga também havia solicitado dados sobre a morbimortalidade — índice de óbitos por causa de uma mesma doença dentro de um grupo populacional — desses profissionais de saúde em relação à Covid-19. O material ainda não foi divulgado.

Especialistas da Food and Drug Administration (FDA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciaram neste mês que ainda não há evidências robustas de que a população geral precise de uma dose de reforço da vacina. O trabalho foi publicado na revista The Lancet.

A estratégia, contudo, é adotada em grupos que têm maior risco ou exposição à doença. Ainda de acordo com a OMS, a administração da terceira dose aprofunda a desigualdade vacinal, uma vez que países pobres vacinaram, com duas doses, uma parcela ínfima da população.

Trabalhadores de saúde foram um dos primeiros grupos prioritários a receber a vacina, ainda em janeiro. Junto a eles, estavam idosos a partir de 60 anos, pessoas com deficiência que moram em instituições e indígenas em aldeias.

Fonte: O Globo

Foto: Cristiano Mariz

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