Governo anunciou antecipação da reclassificação do plano
contra Covid-19
Com 70% dos leitos de UTI para Covid-19 ocupados, o governo de São Paulo anunciou que fará uma nova reclassificação do plano de flexibilização das atividades econômicas nesta sexta-feira (22). A Grande São Paulo superou o índice no último domingo e as internações continuam aumentando na região.
Segundo os critérios utilizados pelo governo, a ocupação acima de 70% é um dos critérios para que a quarentena seja endurecida para a fase laranja. Atualmente, a região da Grande São Paulo está na fase amarela, menos rígida.
— Estamos numa franca pandemia em curso em todo mundo e em São Paulo não é diferente — afirmou o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.
De acordo com o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, os índices indicam que algumas regiões de São Paulo, com subida das taxas de ocupação de leitos de UTI, terão "atenção especial", que inclui diminuição da circulação de pessoas e horários reduzidos. Na Grande SP, a taxa de ocupação era de 65,1 em 5 de janeiro. Passou a 67,7% dia 12 e, ontem, 19 de janeiro, estava em 70,5%. No interior e no litoral, o salto foi maior: passou de 59,2% em 5 de janeiro para 69,4% em 19 de janeiro.
O governo de São Paulo iniciou a vacinação contra a Covid-19 no último dia 17, logo após a autorização, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para o uso emergencial da CoronaVac, a vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
A decisão ocorre em meio ao início da vacinação no país. Segundo o governo estadual, até a manhã desta quarta-feira, 15.446 já foram vacinadas no estado.
Nesta terça-feira (19), o diretor do Butantan, Dimas Covas, cobrou que o presidente Jair Bolsonaro tenha "dignidade para defender a vacina CoronaVac" para viabilizar a chegada de insumos da China necessários para dar continuidade à produção da CoronaVac no país. Caso o insumo não chegue, a produção do Instituto Butantan, que tem capacidade de 1 milhão de doses por dia, pode ser interrompida.
Até o momento, a CoronaVac é a única vacina sendo aplicada no país. O governo federal também tenta acelerar a chegada de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. O lote virá do Instituto Serum, da Índia, mas ainda não há previsão para seu envio.
Fonte: Ana Letícia Leão e Dimitrius Dantas/G1
Foto: Divulgação/Governo de SP


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