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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

BOLSONARO DESCARTA NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL: "VAI QUEBRAR O BRASIL"

O presidente Jair Bolsonaro voltou a descartar, nesta quinta-feira (dia 28), a concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial aos mais vulneráveis. O presidente afirmou que a medida, se aprovada, “vai quebrar o Brasil”.

— Lamento, o pessoal quer que continue, vai quebrar o Brasil. Vem inflação, descontrole da economia, vem um desastre atrás disso aí. E todo mundo vai pagar caríssimo. E temos que trabalhar — disse o presidente em transmissão ao vivo nas suas redes sociais. 

No início do mês, Bolsonaro já havia afirmado que o Brasil estava quebrado que ele não conseguia "fazer nada". O presidente colocou a culpa na pandemia de Covid-19 e na imprensa, que, segundo ele, teria "potencializado" o coronavírus.

Nos últimos dias, candidatos às presidências da Câmara e do Senado, inclusive quem tem o apoio do governo, vem defendendo medidas de transferência de renda aos mais vulneráveis. Até agora, o governo vem descartando a medida.

— Alguns batem na questão do auxílio emergencial. O nome é emergencial. A nossa capacidade de endividamento chegou ao limite. Ficamos cinco meses com R$ 600 e depois quatro meses com R$ 300 — disse o presidente.

O programa custou quase R$ 300 bilhões no ano passado. Sem mencionar o recrudescimento da pandemia e a lenta vacinação, o presidente disse que as pessoas tinham que “voltar a trabalhar”.

— Imagina se eu desse o auxílio emergencial e todo mundo ganhando, por exemplo, R$ 1 mil por mês até acabar a pandemia. O caminhoneiro vai parar também. O pessoal do campo: “vou parar também”. Temos que voltar a trabalhar — disse Bolsonaro.

Crescimento 'não tão robusto', diz presidente do BC

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que a retomada da economia pode registrar um crescimento “não tão robusto” e com uma inflação em trajetória de alta.

Campos Neto participou de uma transmissão ao vivo nesta quinta-feira e destacou que esse é um desafio mais difícil para a equipe econômica.

— Localmente a gente tem um desafio mais difícil para o Banco Central, mais difícil para a equipe econômica, que você pode ter no curto prazo um crescimento não tão robusto, mas uma inflação subindo. O que faz esse par ordenado melhorar é a credibilidade. Com credibilidade você consegue ter um crescimento menor, com uma inflação menor.

Fonte: Manoel Ventura, Gustavo Maia e Gabriel Shinohara/ Extra

Foto: Alan Santos


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