Entre os 22 parlamentares da bancada do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados que compareceram ao ato em apoio à candidatura de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Casa Legislativa, a deputada federal Flordelis (PSD) foi quem mais chamou atenção.
Acusada pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) de ser a mentora do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, ela não falou com a imprensa na chegada e nem na saída da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde o evento foi realizado.
Distante da vida parlamentar há mais de um ano, ela chegou ao local usando tornozeleira eletrônica -- a parlamentar segue monitorada e não foi detida por ter imunidade prisional, já que é deputada. Nos corredores e no plenário da Alerj, deputados evitaram registros ao lado dela.
Mesmo assim, Flordelis cumprimentou Lira e deputados estaduais e federais que se aglomeravam em volta do candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro à presidência da Câmara. Na hora dos pronunciamentos —que foram capitaneados pelo petista André Ceciliano, que preside a Alerj — Flordelis não foi chamada para subir ao púlpito do plenário.
Alguns minutos depois, no entanto, ela se juntou timidamente aos demais parlamentares, ao fundo do grupo. O evento foi fechado e a presença de jornalistas não foi permitida. Funcionários da Alerj, no entanto, não deixaram de fazer registros dela, enquanto esteve no local.
Ontem, a Procuradoria de Justiça deu parecer favorável para afastar a deputada do cargo de parlamentar enquanto durar a primeira fase do processo criminal. A decisão agora cabe aos desembargadores da 2ª Câmara Criminal. Flordelis nega as acusações.
Fonte: Gabriel Sabóia/UOL
Foto: Reprodução/Redes sociais


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