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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

BRASILEIRA GRÁVIDA QUE PERDEU BEBÊ APÓS SUPOSTA AGRESSÃO DA POLÍCIA ENTERRA A FILHA NA FRANÇA

Jovem de 23 anos acusa autoridades francesas de serem responsáveis por parto prematuro e pela morte da filha em dezembro do ano passado

A brasileira Débora A., de 23 anos, acusa a polícia francesa de ser responsável por seu parto prematuro aos 4 meses e meio de gravidez e pela morte da filha, em dezembro de 2020. Ela entrou na justiça, o corpo do bebê foi autopsiado e será enterrado nesta quinta-feira (21) em Garges-Lès-Gonesse, na periferia de Paris, onde mora. Débora concedeu uma longa entrevista à RFI.

Débora não quer revelar seu sobrenome. Ela mora na França desde os oito anos e nunca mais voltou ao Brasil, mas não tem nacionalidade francesa. Ela veio, junto com o irmão mais velho, morar com a mãe que já residia na periferia parisiense. O pai, com quem ela conversa pelo telefone, continua morando no Espírito Santo. Atualmente, ela está sem emprego, mas quer fazer uma formação para virar cabeleireira.

A jovem estava grávida pela primeira vez do namorado. A gravidez não foi planejada, mas era desejada. Ela relatou à RFI que estava preparando tudo para o nascimento, previsto para maio, e só soube o sexo do bebê “depois do parto”, diz emocionada.

Seu português é hesitante. “Desculpa, esqueci um pouco o português”, justifica, mas a denúncia é clara e grave. Débora diz ter sido jogada violentamente contra uma parede “três vezes” por uma policial que a abordou por não respeito do uso de máscara. A agressão aconteceu em 10 de dezembro de 2020, em um shopping de Garges-Lès-Gonesse, na periferia de Paris. Onze dias depois, ela perdeu o bebê.

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Fonte: Adriana Brandão/Época Globo

Foto: Arquivo pessoal

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