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sábado, 21 de março de 2020

MARÇO NEGRO MARCA REINÍCIO DO GOVERNO BOLSONARO

O governo Jair Bolsonaro, tal qual os brasileiros conheceram em 1º de janeiro de 2019, acabou. O que se vê em Brasília é um recomeço, uma espécie de Bolsonaro 2º, a Caída em Si.
Digamos que há 15 meses o capitão tivesse um governo estalando de novo, um Posto Ipiranga, uma agenda de reformas, um PIB potencial de 2,5% e uma mulher chamada Michelle, e a vida lhe sorrisse.
A situação de Bolsonaro hoje é a seguinte: precisa caprichar mais na "festinha" de Michelle, que aniversaria no domingo, do que na celebração do seu próprio aniversário, neste sábado. A primeira-dama pode ser a única coisa que lhe resta.
Aquele Bolsonaro do início de 2019 não tinha oposição. O atual enfrenta um rival duro de roer: Coronavírus. Num instante em que parecia faltar rumo ao governo, o vírus mostrou que seu rumo é o de uma crise sem precedentes.
O principal problema do presidente no recomeço do governo é que o pedaço da classe média que voltou a bater panelas na janela é incapaz de reconhecer nele capacidade para lidar com a crise. E Bolsonaro é incapaz de demonstrá-la.
Não é que o capitão não tenha farejado soluções para o problema da pandemia e da ruína econômica que vem junto. Em verdade, ele ainda não enxergou nem mesmo o problema.
Há 11 dias, falando para empresários, em Miami, disse que o coronavírus "não é essa coisa toda que a grande mídia propaga." Chamou o flagelo de "fantasia". Nesta sexta, declarou que provoca uma "gripezinha".
Dois dias antes, Paulo Guedes dissera estar "tranquilo". Por quê? O mundo desacelerava, mas a economia brasileira, que tem uma dinâmica própria, estava "em plena reaceleração." O pibinho de 1,1% em 2019 desautorizava o raciocínio.
Nesta sexta-feira, a equipe econômica deu um cavalo-de-pau que deixou Guedes sem nexo.
Apenas nove dias depois de ter reduzido o prognóstico do PIB para 2020 de 2,4% para 2,1%, a pasta da Economia rebaixou a taxa para zero —ou 0,02%.
Guedes e sua equipe pedem a você e ao mercado que acreditem no governo. É como se dissessem: Vamos lá, gente. Agora é sério!
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Fonte: Josias de Souza/UOL
Foto: Reprodução

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