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sábado, 12 de janeiro de 2019

IDENTIFICADOS: AUTORES DE VÍDEO XENOFÓBICO PEDEM DESCULPAS A NORDESTINOS.

O sócio de uma empresa de extração de pedras preciosas Lucas Paolinelli Campos e o professor do Instituto Federal de Minas Gerais Vinícius Silveira Raposo são os autores dos comentários contra nordestinos e nortistas.

Após a repercussão negativa do vídeo em que emitem comentários xenofóbicos contra nordestinos e nortistas, os homens que aparecem nas imagens foram identificados e vieram a público pedir desculpas. O primeiro é Lucas Paolinelli Campos, sócio da empresa mineira de extração de pedras preciosas Primus Gemstones. O segundo, que nas imagens veste a camisa do Atlético-MG, se chama Vinícius Silveira Raposo e é professor do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) – Campus Bambuí.
Em nota de resposta assinada por ambos, eles pedem desculpa e explicam que as gravações foram feitas no dia 30 de dezembro de 2018 em uma roda de amigos. “[O vídeo] visava uma brincadeira privada, brincadeira essa que, reconhecemos ser infeliz e de péssimo gosto”, diz o texto.
“[A brincadeira] veiculada deforma descontextualizada, tomou proporções inimagináveis, motivo pelo qual, de pronto, a rechaçamos e manifestamos total retratação”, acrescentam. Lucas e Vinícius pedem desculpas “a todos aqueles que, por qualquer motivo, se sentiram ofendidos com as palavras ditas (…) que não condizem com as nossas convicções”.
Em nota de resposta enviada a reportagem, a empresa Primus Gemstones, da qual Lucas Campos é sócio, informou que “não compactua com nenhuma forma de discriminação ou preconceito de raça, cor, religião ou procedência nacional”. A Primus alega que o sócio que aparece no vídeo estava fora do ambiente de trabalho e tais brincadeiras não representam os valores da empresa.
Já o IFMG de Bambuí, onde Vinícius Raposo trabalha como professor, publicou uma nota de repúdio e afirmou que está tomando as providências legais cabíveis. “[A instituição] reafirma que essa postura não condiz com os [nossos] preceitos. Continuaremos lutando por uma educação inclusiva, livre de ‘amarras’ e pautada na ética, moral e civilidade”, afirmaram.
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Fonte: Otaviano Lacet/JOL RN

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