À esquerda ou à direita, as legendas movem-se em busca de heterodoxos acertos e alianças.
"Já não há razões para acreditar que terei justiça”, desabafou Lula, preso há quase três meses, em carta lida pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na terça-feira 3. Na inconformada mensagem, o ex-presidente contesta a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, de retirar da Segunda Turma e remeter para o plenário um recurso extraordinário apresentado pela defesa.
Dessa forma, o pedido para aguardar em liberdade a análise das apelações nas instâncias superiores só deve ser analisado em agosto, após o recesso da Corte. “Com mais esta manobra, foi subtraída, outra vez, a competência natural do órgão a que cabia o julgamento do meu caso”, protestou Lula. “Desafio os meus acusadores a apresentar prova até 15 de agosto deste ano, quando a minha candidatura será registrada na Justiça Eleitoral.”
Mesmo diante da apreensão causada pelo calendário eleitoral, a Executiva Nacional do PT reafirmou a candidatura do ex-presidente e desautorizou qualquer especulação sobre um “plano B”. O partido quer que o Judiciário assuma o ônus de retirar da disputa o candidato favorito nas pesquisas de opinião, líder inconteste em todos os cenários de primeiro e segundo turno.
Somente após a efetiva interdição judicial, a legenda estaria disposta a analisar outros cenários. Na bolsa de apostas, os nomes do ex-governador Jaques Wagner e do ex-chanceler Celso Amorim seguem cotados, mas avolumam-se os sinais de que o verdadeiro escolhido para suceder Lula na disputa é Fernando Haddad.
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Fonte: Rodrigo Martins/Carta Capital
Foto: Mauro Pimentel/AFP


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