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quinta-feira, 5 de julho de 2018

ISOLADA, FALTA DE PREOCUPAÇÃO DE MARINA COM ALIANÇAS PODE COLOCAR REDE NO LIMBO.

A pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede), até poderia ir a segundo turno com Jair Bolsonaro (PSL), na hipótese de que ex-presidente Lula seja impedido de participar das eleições deste ano. Apesar de angariar um pequeno, mas que poderá ser determinante público eleitor, o mesmo espaço Marina não tem no palco político.
Em termos de aliança para as eleições, ela está sozinha, sem a adesão de outros partidos que não o próprio criado por ela. Assim, ela terá que lutar por coligações simbólicas.
Apesar de outros candidatos com muito menos intenções de votos já formarem alianças e verificarem opções de apoios, como o ex-governador tucano Geraldo Alckmin, que tem apenas 1% dos possíveis votos segundo a última pesquisa Ibope, Marina não quer conversar agora com outros políticos.
"Estamos fazendo alianças com a sociedade", disse, durante o evento da CNI (Confederação Nacional da Indústria). "Até o dia 4 de agosto [quando ocorrerá a Convenção da Rede], temos bastante tempo. Nenhum candidato definiu nem vice nem alianças", se auto-consolou.
Mas nessa linha, ela tem tentado conversar com movimentos que trazem o discurso da renovação política, entre eles os grupos Agora!, Acredito, Brasil 21 e Frente Favela Brasil. Sabendo que tais diálogos não são suficientes para debater apoios, alianças e espaço de televisão, Marina não se preocupa que faltam apenas três meses para a população ir às urnas.
Até lá, a Rede deve conversar com partidos pequenos, mesmo que não carregam a mesma bandeira de renovação, como PHS, PMN, PPL e Pros. Porque sozinha, como está agora, Marina só conseguiria 8 segundos de propaganda na televisão. E no limbo, o partido não consegue avançar. O PPS, por exemplo, já indicou que deve apoiar Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
"Os mecanismos com os quais operamos não são os mesmos que costumam ser vistos em época eleitoral, mas são os que contam para nós", disse a ex-senadora Heloísa Helena (Rede-AL), uma das mais próximas de Marina.
E mesmo com estes movimentos que Marina Silva indicou para ela ter mais importância, a Rede só obteve apoio até agora do Brasil 21. Outros, como o Agora!, que tem como um dos membros o apresentador Luciano Huck, não devem se posicionar a favor de Marina e devem tomar partido em um possível segundo turno.

Fonte: Jornal GGN
Foto: Reprodução

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