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terça-feira, 27 de agosto de 2013

O FIM DO CAMINHO.

Está prestes a hora da consumação. O governo Rosalba Ciarlini já não tem a quem recorrer. Rejeitado pelos cidadãos – incluso contingente de aliados mossoroenses desde a época em que o DEM era PFL –, recebe agora o adeus do PMDB, parceiro de um casamento por interesse. O enlace pode ser adjetivado “leviano” ou “subalterno”. Há quem, mais irado com a aliança dos contrários históricos, empregue os dois qualificativos.
Nesta sexta-feira, os grão-duques peemedebistas reúnem-se para referendar a pauta exigida pela base do mais influente bloco partidário estadual. Nenhuma surpresa na proposta, tampouco deverá haver na decisão da legenda controlada, desde o nascimento, pelo clã Alves. No momento, pelos primos Henrique Eduardo, deputado-presidente da Câmara, e Garibaldi, filho, senador-ministro da Previdência Social.
Garibaldi, mais sintonizado com o clamor dos “peões” do peemedebismo, mostra-se, há algum tempo, incomodado com a falência da administração a quatro mãos – as da governante escolhida pelo voto e as do príncipe-consorte que se apoderou do poder e fê-lo involuir.
Henrique manobrou até a marca que limita o possível do impossível. Admitia que houvesse mudança de rumo na gestão administrativa e no relacionamento político. Assim ocorresse, ele seria beneficiário. A estratégia e a tática foram elaboradas à imagem dele. Açodadas, portanto. Perdeu a aposta (a candidatura dele ao governo) e o tempo de espera dos correligionários (matéria-prima do desgaste). Também por isso, foi levado às cordas do ringue pelas lideranças – das municipais às estaduais.
Rompe o PMDB com o Executivo, mas nada tem de heroísmo no gesto. De oportunismo, sim.

Fonte: Walter Gomes/Portal JH

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