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terça-feira, 27 de agosto de 2013

EM CERIMÔNIA NO SENADO, ALVES PEDE QUE DILMA VÁ MAIS AO CONGRESSO.


Renan Calheiros afirmou que presença demonstra ‘respeito’ ao Legislativo. 
Dilma só visitou Congresso duas vezes e enfrentou resistência em votações.


Após um primeiro semestre de relação difícil entre Executivo e Legislativo, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, pediu nesta terça-feira (27), em evento com a presença da presidente Dilma Rousseff, que a chefe do Executivo compareça “mais vezes” ao Congresso Nacional. Por sua vez, o presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que a presença de Dilma em evento na Casa demonstra que ela tem “respeito” pelo Parlamento.
Dilma participou de cerimônia no Senado de entrega do relatório produzido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra a Mulher. Esta é a segunda vez que Dilma comparece voluntariamente ao Legislativo desde que tomou posse.
A última visita aos parlamentares, evento raríssimo na agenda presidencial, ocorreu em março de 2012, quando Dilma compareceu a homenagem pelo Dia Internacional da Mulher. Ela também esteve no Congresso para a cerimônia de sua posse, em janeiro de 2011.
“A sua visita muito nos honra, venha mais vezes a esse Parlamento. A democracia muito se fortalece com essa interação republicana entre os Poderes”, disse Henrique Alves em discurso ao lado de Dilma.
Renan Calheiros também discursou e enfatizou que os parlamentares consideram importante a presença da presidente no Congresso para a melhora na interação entre Executivo e Legislativo.
“Agradeço vossa excelência pelo importante gesto da senhora de comparecer ao Congresso para receber o relatório. Apesar de qualquer diferença política, esse Parlamento sabe colocar o Brasil acima de disputas políticas e disputas partidárias”, disse.
O presidente do Senado destacou que os parlamentares sabem “reconhecer gestos de unidade”. “Sua presença aqui por vontade própria, é enfática demonstração do respeito ao legislativo. O Congresso sabe reconhecer gestos de unidades e atenção. Estamos permanentemente abertos nessa interação com o executivo e o judiciário.”
O primeiro semestre foi de pouco diálogo entre Executivo e Legislativo. A presidente teve dificuldades para aprovar propostas e sofreu derrotas, com a alteração de textos de autoria do Executivo.
Para melhorar a relação com os parlamentares, Dilma realizou uma série de reuniões com líderes partidários da Câmara e do Senado e prometeu encontros quinzenais para discutir a votação de projetos.
Foi durante essas reuniões que a presidente recebeu o convite para comparecer ao Senado para receber o relatório produzido pela CMPI da Violência Contra a Mulher.

Fonte: Nathalia Passarinho e Felipe Néri/G1

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