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quarta-feira, 31 de julho de 2013

PALAVRAS DURAS APÓS DIAS DE TRÉGUA.


Eduardo Campos voltou a fazer críticas às ações do governo Dilma Rousseff.

Mesmo se colocando na condição de “um aliado” que não tem participado de atividades com intuito de constranger o governo federal, o governador Eduardo Campos (PSB) voltou a endurecer o discurso contra a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). Em entrevista concedida ontem a uma rádio de Ouricuri, reproduzida para outras 20 cidades do Sertão, o socialista afirmou que não é possível “tocar o Brasil matando os municípios e os estados”. Na avaliação dele, é preciso investir primeiro em ações básicas para alcançar uma política estruturante para o Brasil.
Eventual candidato à Presidência da República em 2014, Eduardo afirmou que para o governante atingir esse patamar é preciso ter uma visão geral do país, de povo e de sociedade. “E essa experiência a gente não consegue na faculdade, na universidade. Temos que conhecer o Brasil mais profundo. Governar é antes de tudo conhecer o que se governa”, frisou.
Convivência
Questionado sobre a sua relação com a presidente Dilma, garantiu que a convivência é tranquila e muita franca. “Ela sabe que o PSB é um partido independente, que é correto quando participa de um governo e sabe da nossa relação com o presidente Lula”. Eduardo fez questão de lembrar que a fidelidade do PSB a Dilma pode ser medida a partir da campanha de 2010, quando, a pedido de Lula, o partido retirou o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) da disputa, mesmo com o nome dele aparecendo nas pesquisas de opinião.
“Mas ela sabe também que nós vínhamos alertando há muito tempo sobre o que está acontecendo hoje no país. A questão da desoneração das passagens de ônibus, por exemplo, nós colocamos no programa do nosso partido em 2011. O que é mais importante reduzir tributos do ônibus ou do carro?”, indagou o socialista referindo-se a decisão do governo federal de reduzir do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis.
Ainda sobre a fidelidade a Dilma, o governador complementou. “Aliado bom não é aquele que diz apenas o que agrada. Aliado bom é aquele que, na hora de dificuldade, vai ao companheiro e diz onde precisa melhorar”, ponderou o governador, garantindo que o PSB continua solidário com a petista nas votações no Congresso Nacional.

Fonte: Rosália Rangel/Diário de Pernambuco
Foto: Aluisio Moreira/SEI

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