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terça-feira, 30 de julho de 2013

GOVERNO QUER IMPLANTAR UMA DITADURA FISCAL, DIZ PRESIDENTE DA FIERN.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), Amaro Sales afirmou ao portalnoar.com que o veto da presidente Dilma Rousseff ao fim da multa de 10% do FGTS por demissão sem justa causa, é um risco de “ditadura fiscal”.
“Discordamos frontalmente do veto da presidente Dilma, a proposta havia sido aprovada pela maioria do Congresso Nacional e favorecia toda a cadeia produtiva, o Governo está querendo uma ditadura fiscal, criando um novo imposto”, disse Amaro.
Ainda segundo o presidente da FIERN, a alegação do Governo de que não que teria como abdicar dos valores é infundado. “O dinheiro não é do Governo e sim da indústria, esse vetor para manter a multa foi feito sem qualquer negociação”, afirmou Sales.
Em 2001, a contribuição extra foi instituída, fruto de um grande acordo entre governo, empresários e trabalhadores com única e exclusiva finalidade de cobrir um rombo de R$ 42 bilhões no FGTS, devido a 38 milhões de correntistas lesados nos planos Verão (1989) e Collor I (1990).
Levantamento feito pela CNI no balanço do FGTS mostra que, de julho de 2012 a abril de 2013, mais de R$ 2,7 bilhões foram desembolsados de forma indevida pelo setor privado.
Segundo Sales a “briga” vai continuar com nova pressão sobre o Congresso Nacional. “Vamos nos articular com toda a cadeia produtiva para que não seja criado um novo encargo, pressionando pela nova votação do projeto”, explicou o presidente da FIERN.

Fonte: Fator RRH/Portal No Ar

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