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segunda-feira, 28 de março de 2022

MAIS UM ANO DE DIANA, POR NAPOLEÃO VERAS

A vida brindou-me com um irmão e cinco irmãs. Casa grande cheia, energia pra acender lâmpada de 500 velas, rio caudaloso de conversas, afeto, discussões, mil aprendizados, tudo ao vivo e a cores, em tempo real, já que por então nem se sonhava com internet, smartphones e mais outros aparelhinhos — que tiraram a humanidade do chão, levando-a ao mundo virtual solitário, de silêncio fundo e incomunicabilidade entre pessoas.

O irmão me abriu portas e janelas, e desvendou segredos próprios da idade. Muito bom.

As irmãs trouxeram-me a sensibilidade, a maneira própria de ver o mundo, os detalhes das coisas e seus refinados processos, que o bicho homem — sem um empurrãozinho delas — não consegue enxergar.

DIANA  sempre despontou nesse universo. Apesar da timidez aparente, aos poucos foi mostrando suas aptidões, sua natureza refinada, multimídia: cantava, pintava, bordava, lia e escrevia bem, além de um pensamento qualificado, conciliador e solidário, que nos aconselhava e nos ajudava inclusive nas tarefas escolares. 

Com o nascimento de Kátia, fim de rama, voltou-se para criá-la com carinho e obsessão, dando um refresco à ‘mama’,  que já levava seis — uma escadinha — nas costas.

Com esse rico mundo interior chegou ao casamento. E imprimiu-lhe a  marca: esposa dedicada e afetuosa, dentro de uma relação feliz e amorosa, do princípio ao fim. Por extensão, veio a mãe exemplar, amiga dos filhos, professora desde os primeiros anos, orientadora e confidente desde sempre.

Celebrar mais um ano da querida irmã é um prazer e um privilégio. Desejar-lhe ‘felicidade, saúde e paz’ não é o chavão que muitos supõem. É repetir algo prazeroso, desejoso, que enche de alegria meu coração.

E que se repita por muitos e muitos anos… também não é algo mecânico. É desejo mesmo, sentido no fundo d’alma. 

Com amor e admiração

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