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sábado, 18 de dezembro de 2021

SECRETÁRIO DIZ QUE NÃO HÁ EPIDEMIA DE GRIPE EM SÃO PAULO

Em entrevista exclusiva ao g1, secretário Jean Gorinchteyn declarou que não há necessidade de 'bloqueio vacinal'. Cobertura da vacina da gripe em grupos prioritários é de 55% em SP.

O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que o estado não vive uma epidemia de gripe e descartou a realização de uma campanha de bloqueio vacinal para conter a doença. As declarações foram feitas em entrevista exclusiva ao g1 nesta sexta-feira (17)

"Os dados que temos não dão robustez para dizer que vivemos um momento pandêmico ou epidêmico, ou um surto [de gripe], e nem a necessidade neste momento de fazermos a vacinação", declarou o secretário.

Até o início de dezembro, somente 55,5% do público alvo da campanha de vacinação contra a gripe havia se vacinado no estado. A meta do governo era 90%.

Apesar da baixa cobertura, segundo Gorinchteyn, os dados estaduais ainda não demonstram a ocorrência de um surto da doença e, por conta disso, não seria necessário, no momento, aplicar doses de reforço da vacina da gripe na população mais vulnerável.

"O que nós vimos, através de laboratórios de rede privada, é o incremento de casos em alguns hospitais, em pacientes inclusive com sintomas leves. Isso acaba não consagrando a necessidade maior, nesse momento, da realização de um bloqueio vacinal", afirmou.

A vacinação de bloqueio é feita com o objetivo de imunizar toda uma comunidade em caso de surto de uma doença contagiosa. No caso da gripe, um eventual bloqueio vacinal poderia ser feito antes da campanha de vacinação de 2022, que deve utilizar um imunizante atualizado para o combate às novas cepas do vírus.

Hospitais públicos e privados da capital registraram aumento no fluxo de pessoas com sintomas gripais nas últimas semanas, o que provocou filas por atendimento. Em prontos-socorros municipais, pacientes afirmam que a espera pode chegar a 6 horas. Além dos vírus Influenza A e B, que causam a gripe, a circulação de outros vírus também pode estar por trás do crescimento repentino de um "conjunto de doenças respiratórias", segundo os médicos.

Fonte: Globo.com

Foto: Patrícia Figueiredo

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