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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

O QUE O TESTE DAS URNAS ELETRÔNICAS NO TSE REVELOU SOBRE A SEGURANÇA DA VOTAÇÃO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizou na última semana de novembro a sexta edição do Teste Público de Segurança (TPS), evento no qual técnicos são chamados a Brasília para tentar invadir e burlar o funcionamento normal das urnas eletrônicas.

Com acesso facilitado aos sistemas e dispositivos eletrônicos internos da máquina, eles buscam encontrar falhas de segurança para que, posteriormente, os técnicos do próprio tribunal possam corrigi-los antes das eleições. Desta vez, foram encontrados cinco "achados" – nome que o TSE dá às brechas encontradas, dependendo do "ataque" realizado contra as urnas.

Das brechas encontradas nos testes, duas afetam a transmissão dos votos; duas, em tese, poderiam comprometer o sigilo da votação; e uma captou os dados que compõem o boletim de urna, documento impresso que cada seção emite contendo os totais de votos dados a cada candidato.

Na apresentação desses resultados, no último dia 29, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, afirmou que o teste deste ano não revelou falhas "graves", classificadas como aquelas que poderiam comprometer uma eleição, por meio de desvio de votos ou adulteração do resultado. "Ninguém conseguiu invadir o sistema e oferecer risco para o resultado das eleições", enfatizou o ministro em entrevista à imprensa, ao detalhar o que conseguiram os técnicos que participaram do teste.

Participaram do TPS de 2021 um total de 26 especialistas, que apresentaram ao tribunal 29 planos de ataque. Destes, apenas 5 tiveram sucesso e, segundo o TSE, terão agora os métodos analisados para que as falhas estejam corrigidas. Em maio, os especialistas voltarão ao tribunal para tentar realizar os ataques novamente, para verificar se as correções foram efetivamente realizadas.

Fonte: Gazeta do Povo

Foto: ASCOM

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