Novo 'fundão' reserva, segundo cálculo do GLOBO, mais de R$ 1 bilhão a PT e PSL
Com o aumento do fundo eleitoral para o patamar de R$ 5,7 bilhões, a campanha eleitoral do ano que vem deve se tornar a mais cara já realizada. A Câmara dos Deputados derrubou nesta sexta-feira o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao valor. E o Senado deve confirmar a decisão ainda hoje.
O novo fundo eleitoral reserva, segundo cálculo do GLOBO, mais de R$ 1 bilhão a PT e PSL, já que a legislação prioriza repasses às maiores bancadas na Câmara. Chamado de “fundão”, o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC) foi introduzido nas eleições de 2018, no valor de R$ 1,7 bilhão, para compensar o fim do financiamento empresarial, que se tornou malvisto após denúncias de corrupção, caixa dois e uso indevido desses recursos, trazidas pela Operação Lava-Jato.
Os valores de 2022 é uma estimativa feita pelo GLOBO com base nos critérios usados pelo TSE: 2% distribuído igualmente entre todos os partidos, 35% pela proporção de votos válidos para a Câmara, 48% pelo número de deputados eleitos (considerando as migrações de partidos que não atingiram a cláusula de barreira) e 15% pelo número de senadores em 2019.
PHS, PPL e PRP foram incorporados por outras siglas depois de 2018 e, por isso, não aparecem em 2022.
Fonte: Globo.com
Foto: Pablo Jacob
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