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sábado, 4 de dezembro de 2021

DR. BERNARDO COBRA MAIOR ATUAÇÃO DA BANCADA FEDERAL CONTRA SUBFINANCIAMENTO DO SUS

Deputado alerta que, caso valores pagos pelo SUS não sejam reajustados, há o risco iminente de quebra geral da saúde pública e suspensão de assistência à população

“O grande problema da saúde pública no Brasil é o subfinanciamento do SUS. Há mais de 20 anos que não existe reajuste da tabela do SUS”, desabafou o deputado estadual Dr. Bernardo Amorim (MDB). Médico há 28 anos, o parlamentar detalhou valores pagos pelo governo federal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) ao Estado por procedimentos e defendeu uma maior atuação da bancada federal potiguar junto ao Planalto, sob risco iminente de quebra geral da saúde pública e suspensão de assistência à população.

“Eu quero chamar a atenção da bancada federal, que não pode conceber mais de 20 anos sem reajuste da tabela do SUS. Isso é o que está quebrando toda a rede pública do país e do RN. É preciso que a bancada federal lute por essa causa e pressione o governo federal para que seja feito o reajuste, porque, na hora que se pagar um preço justo pelos procedimentos, não haverá mais falta de prestador de serviço nem de fornecedor e, com isso, não faltará mais assistência para a população do Estado e do Brasil”, alertou.

O parlamentar explicou que, devido ao subfinanciamento do SUS, várias unidades de saúde tiveram que ser fechadas em diversas cidades do Estado, a exemplo de Apodi, Caraúbas, Governador Dix-Sept Rosado, Martins, Patu e Umarizal. E que os maiores hospitais do Rio Grande do Norte, o Walfredo Gurgel em Natal e o Regional Tarcísio Maia em Mossoró, são os mais afetados por receber uma maior demanda, assim como os hospitais municipais.

“A situação da Saúde Pública do Rio Grande do Norte é bastante grave. Será que isso é um problema estadual? Não é. É um problema do subfinanciamento do SUS, que, há 20 anos, paga apenas R$10 por uma consulta especializada, R$ 24 por uma ultrassonografia e R$ 48 por uma endoscopia. Há mais de 20 anos que são pagos apenas R$ 500 por uma cirurgia de vesícula no Hospital Walfredo Gurgel”, afirmou.

A tabela SUS é usada pelo Ministério da Saúde para pagar os serviços médico-hospitalares prestados pelos estabelecimentos conveniados à rede pública de saúde e prevê valores para remuneração de cerca de 4,6 mil procedimentos, desde atendimentos ambulatoriais, consultas médicas, cirurgias e até transplantes de órgãos.


Fonte: Agora RN

Foto: Assessoria de Comunicação Legislativa

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