Polícia Federal investiga esquema de fraudes e pagamentos de propinas nas obras no estádio Castelão entre os anos de 2010 e 2013
Ciro Gomes entrou com um habeas corpus no STF para tentar anular a operação da Polícia Federal da qual foi alvo na quarta-feira.
A defesa do pré-candidato pedetista afirma que a PF e Ministério Público Federal buscaram promover “um linchamento moral” de Ciro e deflagraram as buscas com base apenas nas palavras dos delatores da Odebrecht e da Queiroz Galvão.
“Almejou-se criar uma narrativa política acerca de um fato inexistente, longínquo”, diz um trecho do documento. “Propiciar uma ambiência para propagação de fake news; obter uma descabida medida de invasão de domicílio, com apreensão de equipamentos sequer fabricados à época dos hipotéticos fatos; e promover um linchamento moral do paciente, com foco em estorvar suas perceptivas eleitorais”, diz a defesa.
Como mostramos, os investigadores apuram supostos pagamentos de propina a agentes políticos e servidores públicos em licitação para obras no estádio Castelão, em Fortaleza, entre 2010 e 2013. Na época, o irmão de Ciro, Cid Gomes, era o governador.
Fonte: O Antagonista
Foto: Adriano Machado
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