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sexta-feira, 22 de outubro de 2021

MINISTÉRIO DA ECONOMIA: COLGNAGO ACEITA ASSUMIR SECRETARIA DE ORÇAMENTO

Colnago é hoje um dos assessores mais próximos a Guedes e atua como chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia

Esteves Colnago, atual chefe de relações institucionais do Ministério da Economia, aceitou nesta sexta-feira, 22, assumir o cargo de secretário especial de Tesouro e Orçamento. Ele assumirá o lugar de Bruno Funchal, que pediu demissão ontem. A informação foi antecipada pela CNN e confirmada pela reportagem da EXAME. 

Colnago é hoje um dos assessores mais próximos a Paulo Guedes e atua como chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, cargo responsável pelo relacionamento com parlamentares e a ala política do governo.

No início do governo, ele ocupou o cargo de secretário especial adjunto de Fazenda. Ele é mestre em Economia pela Universidade de Brasília e foi presidente dos Conselhos de Administração da Casa da Moeda de Recursos do Sistema Financeiro Nacional e de Administração do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).
Pesa a favor de Colnago o fato de ele ter bom trânsito no Congresso Nacional - algo que a equipe econômica precisa muito no momento. Além disso, ele foi ministro do Planejamento no governo Michel Temer, quando acumulou experiência na área.

Caberá a ele a escolha do secretário do Tesouro. O nome ainda está em discussão. Pediram exoneração na quinta-feira, 21, o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e sua adjunta, Gildenora Dantas. Também pediram para deixar o cargo o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seu adjunto, Rafael Araujo. A debandada no Ministério da Economia acontece depois de o presidente Jair Bolsonaro ter anunciado um Auxílio Brasil de 400 reais, que pode ser bancado por meio de mudança no teto de gastos. 

O mercado reagiu mal às demissões e ao anúncio do auxílio fora do teto. Nesta sexta, o Ibovespa aprofunda as perdas de quinta-feira, 21. O mercado tem visto os anúncios como uma “guinada populista” do governo Bolsonaro.

Fonte: Exame
Foto: Reuters

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