O cientista político Antônio Lavareda chama atenção para outras variáveis e fatores, que explicam e afetam as posições dos candidatos na pesquisa.
No caso brasileiro, Lavareda sugere itens fundamentais para a análise das tendências eleitorais: avaliações sobre a conjuntura econômica e o desempenho do governo no combate à pandemia.
O primeiro ponto envolve o “bolso do cidadão”. Regra geral, o eleitor não vota por ideologia tal ou qual.
O voto é medido pela previsão de que a situação possa melhorar, comprar alimentos para a família, ter emprego e os filhos frequentarem escola. Por tais motivos, todas as políticas de governo devem causar impactos positivos na qualidade de vida das pessoas e não apenas atenderem aos interesses do chamado “mercado”.
Há que ser compatibilizado o discurso responsável com as finanças públicas e a distribuição de renda, para reduzir desigualdades sociais. As duas ações são simultâneas.
A história política mostra alguns exemplos, que confirmam a preocupação prioritária do eleitor com a evolução da economia.
Em 1992, James Carville, estrategista de Bill Clinton, tornou famoso um “slogan” até hoje repetido em campanhas: “É a economia, estúpido”.
O adversário de Clinton era George Bush (pai), à frente das pesquisas. Ele acabara de ganhar a Guerra do Golfo.
Todavia, mesmo nesse contexto de glória na preservação da “segurança nacional” e “soberania”, a economia norte americana enfrentava gravíssima crise, decorrente dos gastos militares excessivos.
Clinton percebeu o “aperto financeiro” do cidadão comum e dirigiu a sua campanha para anuncio de metas que favoreciam diretamente o bolso, sobretudo dos necessitados.
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Fonte: Ney Lopes

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