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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

"ISSO AQUI NÃO É CPI", DIZ JUÍZA DURANTE DISCUSSÃO EM AUDIÊNCIA DO CASO HENRY

Primeira audiência do caso é marcada por bate-bocas entre promotor e defesa de Mônica

Briga entre defesa e Promotoria marcou nesta quarta-feira (6) o início da primeira audiência para ouvir 12 testemunhas de acusação no processo que apura a morte de Henry Borel, 4, no Rio de Janeiro. Segundo o tribunal, duas delas não compareceram.

Mônica Medeiros, mãe do menino, e o ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jarinho, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado pela morte do menino.

A audiência foi marcada por brigas entre a defesa de Mônica Medeiros, que estava no plenário, e o promotor do Ministério Público Fábio Vieira. Durante as discussões, a juíza Elizabeth Machado Louro precisou intervir em diversos momentos para acalmar os ânimos.

"Aqui não é CPI. A gente está aqui para ouvir testemunha. A parte pergunta e a testemunha responde", disse ela.

"Eu não tenho nada a ver com as briguinhas que vocês mantêm, mas isso aqui não vai virar circo e nem debate", afirmou a juíza.

Na volta do intervalo para o almoço, a magistrada disse que não pretendia comparar a CPI a um ambiente de baderna. "Os parlamentares estão certíssimos em discutir lá, porque parlamentar precisa falar a todo momento", disse ela. "Foi uma expressão que talvez tenha sido inábil."

Pela manhã, ao chegar no tribunal, Leniel Borel, pai do menino, disse que preferia não ver a ex-companheira, mas que faria isso para buscar por justiça.

"Espero que aqueles dois monstros que assassinaram brutalmente meu filho saiam daqui punidos de maneira proporcional à brutalidade que eles fizeram com o meu filho", disse ele. "Preferia não olhar para a Monique, mas vamos ter que encarar essa realidade."

Fonte: Folha de SP

Foto: Agência O Globo

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