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domingo, 5 de janeiro de 2020

FLAMENGO FATURA R$ 857 MILHÕES E LUTA PARA NÃO PAGAR POR MENOS MORTOS

Jamais um clube brasileiro ganhou tanto. Em 2020 chegará a R$ 1 bilhão. Mas se nega a gastar R$ 24 milhões com os meninos mortos na sua concentração.

Jamais um clube brasileiro faturou R$ 857 milhões em uma só temporada.
Nenhum na América do Sul.
Mas também nunca qualquer equipe do mundo sofreu um incêndio tão terrível em um improvisado dormitório, junção criminosa de contêineres.
Sem qualquer alarme de incêndio.
Bastava um para evitar a desgraça.
Onde deveria oferecer segurança, proteção, criou de maneira involuntária, e irresponsável, uma terrível armadilha, que matou dez meninos.
As mortes foram terríveis.
Os meninos, entre 14 e 17 anos, morreram asfixiados pela fumaça tóxica dos contêineres facilmente inflamáveis ou tiveram seus corpos completamente queimados.
Foram surpreendidos na concentração do Ninho do Urubu, que funcionava sem o aval da prefeitura do Rio de Janeiro, às cinco da madrugada de uma sexta-feira, 8 de fevereiro.
Para a prefeitura carioca, o local onde crianças e adolescentes repousavam em camas dentro de contêineres improvisados, que o clube carioca tinha a coragem de chamar de dormitório, constava um estacionamento.
Não havia, portanto, aval dos bombeiros.
A concentração dos jogadores da base do Flamengo era completamente irregular.
Tudo ficou ainda mais insano quando a diretoria confessou que, antes dos garotos, os jogadores profissionais costumavam dormir naquela arapuca.
Os dez meninos mortos tinham famílias pobres, simples. E que apostavam todo seu futuro no talento dos garotos que confiaram as vidas ao Clube de Regatas do Flamengo.
Houve uma comoção nacional, internacional.
Pêsames de governantes, reportagens da BBC, CNN, das mais respeitadas redes de tevê do mundo.
Enquanto isso, a diretoria do Flamengo seguia seu plano de não economizar na montagem de um time para ganhar a Libertadores.
LEIA MATÉRIA COMPLETA AQUI

Fonte: Cosme Rímoli/R7
Foto: Flamengo

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