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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

NOVOS ARES NA POLÍTICA.

Com a classe política desacreditada, surgem no País movimentos que trabalham pela formação de quadros comprometidos com a ética e boas práticas de gestão. É uma brisa de esperança em meio ao pântano político do pós-Lava Jato.

Os partidos nunca estiveram tão desmoralizados como atualmente, depois da enxurrada de denúncias de corrupção desvendadas pela Operação Lava Jato, levando o eleitor ao descrédito na classe política. Mas uma luz no fim do túnel começa a surgir, com o fortalecimento de movimentos para renovar os métodos de se fazer política. A maioria deles independentes dos partidos tradicionais. E sem objetivos meramente eleitoreiros. O pano de fundo dessas iniciativas é formar novas lideranças políticas, submetidas a princípios da ética e da boa gestão, abandonando as atuais práticas de malfeitos na política.
Um desses grupos que pretendem transformar a forma de fazer política no País é o RenovaBr, movimento apartidário que seleciona 150 pessoas no Brasil todo para submetê-las a intenso processo de formação. Os escolhidos até o próximo dia 31 receberão bolsas em torno de R$ 5 mil mensais para se dedicarem ao projeto.
De janeiro a junho do ano que vem, eles terão aulas de ética na política, funcionamento do estado, planejamento, estratégia e liderança. “Ao final dos cursos, essas pessoas estarão aptas a se transformarem em bons políticos. Os que desejarem por em prática o que aprenderam, podem se candidatar a deputado federal ou estadual na eleição do ano que vem. Mas essa é uma decisão que caberá a cada um dos bolsistas”, diz Eduardo Mufarej, coordenador do RenovaBr.
Para financiar o projeto, Mufarej explica que importantes personalidades brasileiras já se mostraram interessadas em contribuir financeiramente com a iniciativa. Entre eles estão o empresário Abílio Diniz, o economista Armínio Fraga, o publicitário Nizan Guanaes e até o apresentador de TV Luciano Huck. “Não vamos aceitar doações de empresas inidôneas. Empreiteiras e empresas envolvidas na Laja Jato não terão vez”, assegura Mufarej, que também é presidente do Conselho da Somos Educação e da Confederação Brasileira de Rugby.
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Fonte: Germano Oliveira/IstoÉ

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