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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ALEXANDRE DE MORAES CRITICA DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES SIGILOSAS PELA IMPRENSA.

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, afirmou em entrevista ao jornal “O Globo” neste sábado (28), que jornalista que divulga material sigiloso comete crime. O magistrado criticou os vazamentos de delações premiadas e defendeu a punição das autoridades envolvidas no ato.
Na entrevista para a repórter Carolina Brígido, Moraes afirmou que, em outros países, a divulgação indevida de material secreto implicaria a anulação de todo o processo.
“Se um investigador entrega à imprensa uma investigação sigilosa...”, questionou a repórter. “Ele está praticando um crime”, afirmou Moraes. “Mas a imprensa não está praticando um crime”, rebateu Carolina. “Claro que está. Se você recebe um material sigiloso e divulga...”, defendeu o ministro.
A repórter então questionou: “mas o dever de sigilo era da fonte, não da imprensa”, ao que Moraes respondeu: “se acontece isso nos Estados Unidos, na Itália, a consequência imediata é o juiz anular tudo. Onde já se viu um procurador da República, uma autoridade, pegar algo sigiloso e passar para a imprensa?”.
Em outro momento, a repórter perguntou ao ministro sobre sua opinião com relação à punição daqueles que vazam informações. “É crime funcional, deveriam ser processadas criminalmente”, disse. Mas sobre condenar jornalistas, Moraes preferiu não comentar.
O ministro comentou também a polêmica envolvendo sua declaração no Twitter sobre a glamorização das drogas na novela da Rede Globo. Na semana passada, ele trocou farpas pelo microblog com o jornalista Josias de Souza, do UOL. Na ocasião, o ministro rebateu as críticas do artigo “Ministro critica novela, mas no STF é muito pior”, assinado por Souza. “A ignorância de Josias de Souza é tão grande que não sabe que a vista do foro foi devolvida em setembro. Estude mais. Criticar é fácil.”, disse.
“A novela glamorizou, essa é a verdade. Colocar que é bacana o pessoal subir o morro para passar a noite inteira nos bailes funks, que os bailes são muito bacanas, as pessoas com fuzil na mão, droga à vontade, como você vai explicar?”, indagou ao “O Globo”.
Na entrevista, o ministro também falou sobre a demora nas investigações da Lava-Jato, que não pode ser creditada ao STF, mas à falta de estrutura do Ministério Público e da Polícia Federal, que não estariam preparados para conduzir tantas investigações ao mesmo tempo.
Para ler a matéria completa, clique AQUI

Fonte: O Globo/Portal Imprensa

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