O juiz Sérgio Moro aceitou denúncia contra o ex-senador Gim Argello e mais oito pessoas na Operação Lava Jato.
Gim Argello é acusado de ter recebido propina disfarçadamente, por meio de doações legais, para não convocar executivos de empreiteiras nas CPIs que investigaram a Petrobras, em 2014.
São réus por crimes como corrupção, organização criminosa e obstrução das investigações Jorge Afonso Argello Junior, filho do ex-senador; Paulo Cesar Roxo Ramos, ex-assessor de Gim Argello; Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS; Dilson de Cerqueira Paiva Filho e Roberto Zardi Ferreira, ligados à empreiteira; o delator Ricardo Pessoa e Walmir Pinheiro Santana, ligados à UTC; e Valério Neves Campos, ex-secretário-geral da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Moro não aceitou a denúncia contra Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, e Claudio Melo Filho, ex-funcionário.
Até a noite desta terça-feira (10), só o delator Ricardo Pessoa confirmou a participação no esquema.
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